ENFERMAGEM FORENSE: O ENFERMEIRO NO ATENDIMENTO AS MULHERES VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA SEXUAL - GUIA PRÁTICO

Code: 170-228
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Título

ENFERMAGEM FORENSE: O ENFERMEIRO NO ATENDIMENTO AS MULHERES VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA SEXUAL - GUIA PRÁTICO

ISBN

978-65-89826-29-3

DOI
  • DOI
  • 10.37885/978-65-89826-29-3
    Publicado em

    16/06/2021

    Páginas Capítulos Volume Edição

    66

    5

    1

    1

    Organizadores:
    • Juliana de Oliveira Musse Silva

      Silva, Juliana de Oliveira Musse

    • Aloísio Olímpio

      Olímpio, Aloísio

    • Carmela Alencar

      Alencar, Carmela

    • Cristina Braga

      Braga, Cristina

    • Karen Ruggeri Saad

      Saad, Karen Ruggeri

    • Marcia Koike

      Koike, Marcia

    • Maria José dos Reis

      Reis, Maria José dos

    • Marcos Antônio Almeida-Santos

      Almeida-Santos, Marcos Antônio

    • Paola Raquel

      Raquel, Paola

    • Rebeca Vieira

      Vieira, Rebeca

    • Taciana Silveira Passos

      Passos, Taciana Silveira

    • Karen Beatriz Silva

      Silva, Karen Beatriz

    • Rita de Cássia Silva

      Silva, Rita de Cássia

    Apresentação

    A violência sexual contra a mulher não é caracterizada apenas como ato sexual, mas também como qualquer tentativa de obtê-lo, seja através da coação ou intimidação, contra a sexualidade das mulheres. Pode ser praticada por qualquer pessoa ou em qualquer local, mas se manifesta principalmente nos ambientes laborais e nos domicílios, tendo como principais perpetradores os parceiros íntimos, amigos e familiares (DELZIOVO, 2018). Um estudo multicêntrico da OMS sobre a saúde da mulher e a violência doméstica, indicou que 15 a 71% das mulheres sofrem violência física e/ou sexual por um parceiro íntimo em algum momento de suas vidas (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2010). De acordo com os registros de 2017 e 2018, no Brasil, 81,8% dos casos de violência sexual (66.041) foram do sexo feminino e da raça negra (50,9%). Quanto ao perfil do agressor, a maioria dos estupros são cometidos por um único autor (92,5%), geralmente conhecido das vítimas e do sexo masculino (85,5%) (BRASIL, 2019a). Embora esses números pareçam alarmantes, sabe-se que esses indicadores não expressam com fidedignidade a realidade da problemática, pois muitos dos casos nem sequer chegam a ser notificados pelos sistemas de informação, seja na área da justiça ou da saúde.Em todo mundo, 39% dos assassinatos de mulheres são cometidos por parceiros íntimos ou ex-parceiros (em comparação com 6% de homicídios de homens cometidos por parceiras), taxas mais altas (59% para mulheres) são encontradas sudeste da Ásia (comparando com 0,9% para homicídios masculinos). A violência sexual sem parceiro íntimo também é endêmica e já foi experimentada por 7% das mulheres no mundo todo. (STOCKL H et. al. 2013).

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    5 Capítulos

    Capítulo 1
    Capítulo 2
    Capítulo 3
    Capítulo 4