DEFESA DOS SABERES TRADICIONAIS E AS IMPLICAÇÕES DA ECOLOGIA POLÍTICA PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NA AMAZÔNIA

Code: 240917790
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Título

DEFESA DOS SABERES TRADICIONAIS E AS IMPLICAÇÕES DA ECOLOGIA POLÍTICA PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NA AMAZÔNIA

Autores:
  • Edna Padilha

  • Abner Carvalho

  • Ednéa Carvalho

DOI
  • DOI
  • 10.37885/240917790
    Publicado em

    30/03/2025

    Páginas

    8-22

    Capítulo

    1

    Resumo

    A invisibilização e o desrespeito aos conhecimentos tradicionais com a forma de apropriação da natureza, atrelados ao processo de modernização do sistema capitalista, traz como consequência a destruição da natureza como um todo, pois os saberes já não são puros, muito menos livres de dominação. O trabalho objetiva analisar a articulação dos movimentos sociais em defesa dos saberes tradicionais em prol da ecologia política para desenvolvimento sustentável na Amazônia. Para tanto, realizou-se uma revisão bibliográfica sobre a ecologia política. Notando-se que os movimentos sociais trazem consigo o direito de existir como uma questão natural, política e ecológica e ao mesmo tempo que se contrapõe ao sistema, estes admitem estratégias alternativas inerente a ecologia política, religando a natureza e sociedade uma construção coletiva de identidade para o desenvolvimento sustentável. Diante disso, será que o contexto educacional pode contribuir problematizando a vivência e dos saberes tradicionais, permitindo-os criar alternativas sustentáveis? Pode-se citar aqui, o modelo de ensino da Pedagogia da Alternância implementada nas escolas Casas Familiares (CFRs), que é uma luta dos movimentos sociais, afim de romper com uma educação rural compensatória que consagra a particularidade da ciência contida nos livros (manuais didáticos), na busca de configurar um novo campo dos saberes práticos para agricultura sustentável com ênfase na agroecologia, visando o bem comum e segurança alimentar das comunidades rurais, proporcionando que a ciência converse com o saber tradicional mediante a interdisciplinaridade e respeito as diferenças de cada localidade, sendo um caminho para legitimar os direitos com a capacidade técnica, administração, autogestão de recursos, uma vez que a consolidação desses processos tendem a fortalecer as comunidades. Todavia é valido salientar que mesmo que os movimentos sociais (MST) incorporem esse processo de autonomia, autogestão e desapropriação de seus territórios, de uma demanda por uma democracia participante, tudo em questão depende de uma clara vontade política, pois o que se enxerga é que as perspectivas para o desenvolvimento sustentável estão atravessadas por poderes desiguais que defendem

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    Palavras-chave

    Conhecimentos tradicionais; Educação do campo; Desenvolvimento sustentável; Movimentos sociais.

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