POTENCIAL BIOATIVO DE AZEITES DE OLIVA EXTRA VIRGEM PRODUZIDOS NO BRASIL

Code: 201001745
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Título

POTENCIAL BIOATIVO DE AZEITES DE OLIVA EXTRA VIRGEM PRODUZIDOS NO BRASIL

Autores(as):
  • Naiara Franco Baroni

    Baroni, Naiara Franco

  • Isabela Mateus Martins

    Martins, Isabela Mateus

  • Juliana Alves Macedo

    Macedo, Juliana Alves

DOI
10.37885/201001745
Publicado em

16/11/2020

Páginas

337-353

Capítulo

24

Resumo

Objetivo: avaliar o perfil de ácidos graxos, os compostos bioativos, o potencial antioxidante e os efeitos modulatórios em células de hepatoma humano (in vitro) de azeites de oliva extra virgem (AOEVs) produzidos no Brasil em comparação a AOEVs europeus. Métodos: analisaram-se três amostras diferentes da variedade Arbequina, sendo duas produzidas nos estados de Minas Gerais e Rio Grande do Sul (RS), respectivamente, e uma de origem mediterrânea; uma amostra de variedade brasileira, chamada Maria da Fé, e uma amostra de origem portuguesa. Realizou-se a caracterização das amostras para identificar os principais compostos bioativos, e foram conduzidos ensaios in vitro de sequestro de radicais livres e análise da atividade enzimática (catalase e superóxido dismutase - SOD) em células HepG2 para avaliar seus potenciais efeitos antioxidantes. Resultados: A Maria da Fé apresentou maior concentração de ácido oleico e menor de ácido linoleico, além de melhor perfil de pigmentos. As amostras de variedade Arbequina apresentaram maiores concentrações de fenólicos totais. Todas as amostras brasileiras tinham maiores teores de α-tocopherol. No entanto, mostraram ~ 82% menos hidroxitirosol e 36-52% menos tirosol. O potencial antioxidante, via sequestro de radicais, foi semelhante. Os tratamentos com as amostras brasileiras de Arbequina aumentaram em~181% a atividade da catalase, menor efeito comparado às amostras de azeites europeus(271.1-318.3%); todas as amostras resultaram em aumento da atividade enzimática da SOD. Conclusão: De modo geral, a amostra brasileira do RS destacou-se quanto ao perfil de compostos bioativos, à atividade antioxidante e aos efeitos modulatórios sobre as enzimas antioxidantes da HepG2.

Palavras-chave

Azeite de oliva extra virgem, Compostos bioativos, Atividade antioxidante, Efeito modulatório, Células HepG2

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