O TRATAMENTO RESTAURADOR ATRAUMÁTICO E SUA APLICABILIDADE NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Dentre as práticas da Odontologia Minimamente Invasiva, o protocolo do Tratamento Restaurador Atraumático (TRA) foi preconizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) desde 1994, com a finalidade de estacionar a doença cárie. Esta técnica apresenta vantagens quando comparada ao tratamento restaurador convencional, uma vez que é capaz de oferecer uma terapêutica resolutiva, minimamente invasiva, de qualidade, acessível e de baixo custo. Caracterizada pela praticidade, por dispensar o uso de equipamentos odontológicos tradicionais e de eletricidade, essa técnica contribui com o acesso aos serviços odontológicos de saúde pública e favorece a abordagem do paciente dentro de seu contexto social. Trata-se de uma revisão bibliográfica a respeito do uso do TRA e sua aplicabilidade no Sistema Único de Saúde (SUS). Visto isso, o seguinte trabalho tem como objetivo realizar uma revisão bibliográfica a respeito do tratamento restaurador atraumático como protocolo odontológico das unidade básicas de saúde, pautando-se em evidenciar seus benefícios frente ao Sistema Único de Saúde brasileiro. Para isto, foi realizada a busca ativa nas seguintes bases de dados, Medline, PUBMED, BIREME, Google Scholar, Portal Periódicos da CAPES e Diadorim, utilizando- se de descritores, DeCS e MeSH. Mediante ao presente estudo, conclui-se que o TRA é uma prática odontológica que deve ser preconizada nos tratamentos restauradores de escolha pelo profissional em odontologia, reduzindo desta forma a inequidade nos tratamentos bucais realizados pelo SUS.