NEUTROPENIA FEBRIL
Natália Nichele Barbosa
Barbosa, Natália Nichele
Bruna Tocchetto Seben
Seben, Bruna Tocchetto
Cristiano Mendonça Sarkis
Sarkis, Cristiano Mendonça
Júlia de Oliveira Anacleto
Anacleto, Júlia de Oliveira
Luisa Teixeira Hohl
Hohl, Luisa Teixeira
Paula Janólio Cardoso Silva
Silva, Paula Janólio Cardoso
Rayssa Muniz Pontes
Pontes, Rayssa Muniz
Thallita Vasconcelos das Graças
Graças, Thallita Vasconcelos das
Sofia Polaz Borin
Borin, Sofia Polaz
Ariadne Carvalho Godinho
Godinho, Ariadne Carvalho
01/07/2021
239-250
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A neutropenia consiste no declínio de neutrófilos – células que atuam na defesa contra infecções – no sangue periférico. Sua etiologia é ampla, podendo ser: infecciosa, induzida por drogas, congênita, autoimune, por malignidades e nutricionais. Na prática clínica, a neutropenia febril é uma complicação frequente no tratamento quimioterápico, considerada uma emergência oncológica, deixando o paciente suscetível a infecções. Pela quimioterapia ter uma ação citotóxica direta, esta suprime a medula óssea diminuindo a produção de neutrófilos e, também reduz a atividade dos neutrófilos circulantes. Assim, o risco de infecção é potencializado. Estima-se que a maioria dos pacientes com neoplasias poderão desenvolver um episódio de febre neutropênica ao longo do tratamento quimioterápico, assim, é de suma importância reconhecer os sinais e sintomas; que podem ir desde febre a hipotermia, hipotensão arterial ou confusão mental. A maior causa de letalidade nos pacientes com câncer é a infecção, devendo ser tratada rapidamente e com eficácia, de forma que se houver possibilidade de infecção o tratamento deve ser iniciado empiracamente por meio de estratificação de risco do paciente, reconhecido pelo pediatra.
Neutropenia; Febre; Infecção.
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