LECTINAS: PURIFICAÇÃO, MECANISMOS DE AÇÃO INSETICIDA E POTENCIAL BIOTECNOLÓGICO
Andréa Carla de Almeida Barros
Barros, Andréa Carla de Almeida
Tatielle Pereira Silva
Silva, Tatielle Pereira
Anyelly Gomes Santos
Santos, Anyelly Gomes
Stella Freitas de Queiroz
Queiroz, Stella Freitas de
Francis Soares Gomes
Gomes, Francis Soares
11/12/2020
127-136
9
BIOLOGIA: DESAFIOS, HABILIDADES E COMPETÊNCIAS NO ENSINO DE BIOLOGIA
Os vegetais são compostos por diversos agentes com potencial terapêutico, dentre eles os metabólitos primários e secundários (TAIZ; ZEIGER, 2017). Tais substâncias desempenham um papel defensivo, inibindo a ação de insetos herbívoros, surgindo como uma alternativa promissora por apresentar menor ação residual além de ser biodegradável e apresentar ação envolvendo vários alvos moleculares. As lectinas são proteínas de origem não imune, que se ligam específica e reversivelmente a carboidratos através de sítios de ligação, aglutinam células vegetais e animais e precipitam polissacarídeos e glicoconjugados. Lectinas possuem diferentes aplicações biotecnológicas, dentre as quais destaca-se, nesse capítulo, a atividade inseticida. O uso das lectinas como estratégia para o controle de pragas é uma possibilidade real tanto em relação a redução dos impactos ambientais quanto à saúde pública, pois apresenta potencial de reduzir o uso de grandes volumes de agrotóxicos e de controlar insetos vetores de doenças, sendo menos propensos ao desenvolvimento de resistência de insetos. Neste capítulo, comentaremos aspectos gerais sobre as lectinas e suas purificações e, em seguida, revisaremos o estado da arte de lectinas inseticidas e seus mecanismos de ação.
Vegetais. Proteínas inseticidas. Aplicações biotecnológicas.
Este capítulo está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
O conteúdo do capítulo e seus dados e sua forma, correção e confiabilidade, são de responsabilidade exclusiva do(s) autor(es). É permitido o download e compartilhamento desde que pela origem e no formato Acesso Livre (Open Access), com os créditos e citação atribuídos ao(s) respectivo(s) autor(es). Não é permitido: alteração de nenhuma forma, catalogação em plataformas de acesso restrito e utilização para fins comerciais. O(s) autor(es) mantêm os direitos autorais do texto.