DESENVOLVIMENTO DE METODOLOGIA PARA DETERMINAÇÃO DE CAFEÍNA POR FTIR EM BLENDS DE CAFÉ

Code: 200901458
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Título

DESENVOLVIMENTO DE METODOLOGIA PARA DETERMINAÇÃO DE CAFEÍNA POR FTIR EM BLENDS DE CAFÉ

Autores(as):
  • Dayane Nunes Barros

    Barros, Dayane Nunes

  • Venancio Ferreira de Moraes Neto

    Moraes Neto, Venancio Ferreira de

  • Aline Maria Tenório Elias

    Elias, Aline Maria Tenório

  • Marcelo Edvan dos Santos Silva

    Silva, Marcelo Edvan dos Santos

  • Alexandre Tavares da Rocha

    Rocha, Alexandre Tavares da

  • Marcelo Metri Corrêa

    Corrêa, Marcelo Metri

  • Alexandre Ricardo Pereira Schuler

    Schuler, Alexandre Ricardo Pereira

  • Suzana Pedroza da Silva

    Silva, Suzana Pedroza da

DOI
10.37885/200901458
Publicado em

16/11/2020

Páginas

170-183

Capítulo

12

Resumo

O Brasil é o maior produtor de café das espécies Coffea arábica e Coffea conilon, com aproximadamente 2,2 milhões de hectares destinados ao cultivo. A cafeína é um alcaloide, que pertence ao grupo das xantinas, encontrado principalmente no café, sendo um estimulante do sistema nervoso central da função cardíaca, da circulação sanguínea e da liberação de adrenalina. A espectroscopia de infravermelho médio é uma técnica muito empregada para análise quantitativa e qualitativa de alimentos, sendo um método rápido com ampla aplicação analítica. O objetivo do presente trabalho foi desenvolver metodologia precisa, exata e de baixo custo para quantificação da cafeína e, identificar e quantificar a cafeína de blends de café arábica e conilon em diferentes condições do processo de torrefação, através do FTIR. Foi realizado um planejamento fatorial 23; feito os blends e, os grãos foram torrados e moídos com moedor manual. Para a curva de quantificação foram preparadas soluções padrão de cafeína com seis concentrações conhecidas e realizada a leitura no FTIR, validação da metodologia e quantificação dos blends. O método demonstrou uma boa linearidade R2= 0,9854 e equação da reta Y = 0,0027x - 0,0105. A sensibilidade, capacidade máxima com confiança de distinção entre duas concentrações, foi de 36,56 g de cafeína, limite de detecção de 1,62.10-3 g de cafeína/g e limite de quantificação de 4,65.10-3 g de cafeína/g de amostra. A precisão obteve valores de 0,00409-0,04849, estando de acordo com estudos já realizados. Quanto à exatidão foi obtido erro relativo de 4,09% e índice Z de 2,04. Para especificidade houve presença de picos negativos e valores reduzidos de concentração, mostrando interferência das impurezas para quantificação. Para robustez teve maior influência o efeito B/b=0,14, relativo à quantidade de clorofórmio utilizado. O teor de cafeína dos blends estudados variou entre 0,4142-4,3325%, a legislação brasileira vigente determina um teor mínimo de 0,7% de cafeína, estando 9 dos blends dentro da legislação.

Palavras-chave

Café, Espectroscopia, Processo, Quantificação

Autor(a) Correspondente
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