DECOMPOSIÇÃO DE ACACIA MANGIUM, PARKIA PLATYCEPHALA E MIMOSA CAESALPINIAEFOLIA EM TRÊS CONDIÇÕES DE EXPOSIÇÃO AMBIENTAL

Os Latossolos Amarelos possuem caráter coeso, alto grau de intemperismo e geralmente apresentam fortes limitações agrícolas, características que somadas ao desenvolvimento da atividade agropecuária de maneira extensiva na região contribuem com o detrimento de suas propriedades químicas, físicas e biológicas. Pelo qual, se faz necessária a busca por práticas de manejo que visem à melhoria da estrutura do solo e a manutenção do aporte de matéria orgânica. A utilização de leguminosas arbóreas em sistemas agrícolas é uma alternativa viável em função da grande produção de biomassa, alta riqueza nutricional e potencialidade em fixar nitrogênio. O objetivo do estudo foi analisar a taxa de decomposição das leguminosas Parkia platycephala, Acacia mangium e Mimosa caesalpiniaefolia em três condições de exposição ambiental na região do cerrado Maranhense. A massa remanescente dos resíduos foi avaliada aos 15, 30, 45, 60, 75 e 90 dias e determinadas a constante de decomposição e tempo de meia-vida. As espécies apresentam padrão diferenciado de decomposição nos ambientes de exposição avaliados. A Acacia mangium possui o maior tempo de meia-vida (130,34 dias), com menor taxa de decomposição (0,00532 g g-1 dia-1) e maior tempo de cobertura do solo na condição de exposição ambiental sob árvore. A Parkia platycephala apresenta a maior taxa de decomposição, com menor tempo de meia-vida (33,73 dias). Sendo, mais recomendada quando existe a necessidade da decomposição e liberação de nutrientes em um menor período de tempo. Parkia platycephala e Mimosa caesalpiniaefolia são menos sensíveis às condições avaliadas, apresentando menor variação no tempo de meia-vida.