COMERCIALIZAÇÃO DE OSTRAS NO NORDESTE PARAENSE, PARÁ, BRASIL

O objetivo deste estudo foi realizar um levantamento do número de unidades comercializadas no ano de 2017 em três cultivos no Estado do Pará. Identificar para quais cidades são destinadas o produto, além de saber a quantidade vendida aos restaurantes da região. Foram aplicados questionários semiestruturados aos ostreicultores das comunidades de Nova Olinda (Augusto Côrrea); Comunidade de Pererú de Fátima (São Caetano de Odivelas) e na Comunidade de Santo Antônio de Urindeua (Salinópolis). Constatou-se que a maioria das vendas ocorre nas próprias comunidades e que as cidades que são destinadas as ostras são Augusto Côrrea, São Caetano de Odivelas, Salinópolis, Bragança, Castanhal e Belém. Do total das unidades vendidas, 177.160 (86,30%) foram para pessoas físicas, em relação às unidades que foram destinadas a restaurantes, cerca de 28.112 unidades (13,70%) foram vendidas para restaurantes de Braganca, Salinópolis e Belém. As unidades produzidas pelas três ostreiculturas foram de 205.272, destaque para Nova Olinda que produziu 71,56% de unidades, seguido de Pererú de Fátima com 18,80% e Santo Antônio de Urindeua com 9,64%. Do montante produzido, cerca de 3.720 unidades foram destinadas a restaurantes. Contudo para haver um melhor desenvolvimento além da eficiência de produção, o mercado necessita de maior atenção e investimento das entidades governamentais, como aquisições tecnológicas, mais programas e projeto para fortalecer o mercado paraense.