COEFICIENTE DE RENDIMENTO VOLUMÉTRICO E DE CARBONO DE ESPÉCIES FLORESTAIS COMERCIAIS NO ESTADO DO ACRE

Code: 201102208
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Título

COEFICIENTE DE RENDIMENTO VOLUMÉTRICO E DE CARBONO DE ESPÉCIES FLORESTAIS COMERCIAIS NO ESTADO DO ACRE

Autores(as):
  • Flora Magdaline Benitez Romero

  • Laércio Antônio Gonçalves Jacovine

  • Vicente Toledo Machado de Morais Junior

  • José Ambrosio Ferreira Neto

  • Sabina Cerruto Ribeiro

  • Philip Martin Fearnside

DOI
  • DOI
  • 10.37885/201102208
    Publicado em

    28/01/2021

    Páginas

    85-98

    Capítulo

    6

    Resumo

    O rendimento, produção e resíduos gerados pelo desdobramento de madeira serrada no sudoeste da Amazônia permanece incerto no contexto das mudanças climáticas. Nesse contexto, determinamos o Coeficiente de Rendimento Volumétrico (CRV) e o Coeficiente de Rendimento de Carbono (CRC) de espécies florestais comerciais provenientes de áreas sob manejo florestal no sudeste do estado do Acre. Um número de foram abatidos 123 fustes árvores de espécies comerciais com DAP ≥ 50 cm, pertencentes a 10 espécies. Os volumes dos fustes comerciais, com casca, foram obtidos por cubagem aplicando a fórmula de Smalian. A biomassa foi obtida pela multiplicação do volume pela densidade básica da madeira. O estoque de carbono foi estimado considerando que 49% de biomassa são compostos por carbono, isto sendo a média medida para estes fustes. As toras passaram pelo processo de desdobramento na serraria. O CRV e CRC foram determinados pela relação entre o volume ou carbono da tora processada e o volume ou carbono na madeira serrada e transformados em percentagem. O volume dos fustes comerciais totalizou 860,10 m-3 e volume de madeira serrada (produtos) 454,03 m-3. O CRV foi 52,8% e resíduos gerados de 47,2%. O carbono no fuste comercial totalizou 261,48 MgC e na madeira serrada foi 141,3 MgC. O CRC foi 54% e os resíduos representaram 46%. O rendimento volumétrico mostrou que 52,8% do volume e 56% do carbono continuaram fixados em produtos serrados, ou seja, não serão emitidos até o final da vida de cada produto. No manejo florestal para cada metro cúbico de madeira explorada, é possível manter mais de 50% estocado em produtos. Com isso, pode haver uma promoção da estocagem na madeira serrada. Isto é um dos fatores que determinam o efeito do manejo nos níveis de CO2 na atmosfera.

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    Palavras-chave

    Desdobro da madeira. Serraria. Mudança climática. Estoque de carbono

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