ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO: AS FERRAMENTAS DIGITAIS E O AUTISMO

Objetivo: Considerando a contemporaneidade, a diversidade de aparatos tecnológicos à disposição da sociedade e a Educação como um forte mecanismo de transformação social e cognitiva das pessoas, o presente artigo objetiva refletir a partir de dados e concepções de docentes que atuam no Atendimento Educacional Especializado (AEE) acerca da utilização das ferramentas digitais de aprendizagem e os autistas. Métodos: A pesquisa foi realizada no âmbito da Rede Municipal de Ensino de Gurupi, especificamente nas dezesseis Salas de Recursos Multifuncionais que atendem os estudantes com Transtorno do Espectro Autista.A pesquisa é qualitativa, visando a partir dos resultados, refletir sobre a realidade das salas de AEE acerca da utilização de ferramentas digitais de aprendizagem frente às especificidades das pessoas com autismo. Utilizou-se de pesquisa bibliográfica para amparo teórico e dados provenientes da aplicação de um questionário semiestruturado aos partícipes. Resultados:Os resultados obtidos evidenciam o quão latente é o anseio de formação continuada por parte das professoras para melhor trabalho com as tecnologias e os autistas, além de uma realidade estrutural em termos tecnológicos ainda insuficiente para atender as demandas dos alunos e profissionais, bem como uma discrepância entre as escolas no que tange ao acesso a essas ferramentas. Conclusão: A pesquisa científica em torno das tecnologias e os autistas demonstram que essa relação é essencial e possibilita grandes avanços no desenvolvimento social e cognitivo das pessoas com TEA. Isso foi conclusivo também a partir dos dados obtidos nos questionários, já que as professoras afirmam que ao utilizarem tais ferramentas, os alunos desenvolveram bem.