VIABILIDADE TÉCNICA DE UMA NOVA METODOLOGIA PARA O PROCESSO DE EXTRAÇÃO DE TANINOS CONDENSADOS



VIABILIDADE TÉCNICA DE UMA NOVA METODOLOGIA PARA O PROCESSO DE EXTRAÇÃO DE TANINOS CONDENSADOS
978-65-5360-771-2

2024
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Kayo Lucas Batista de Paiva
Paiva, Kayo Lucas Batista
Paula Evanyn Pessoa do Nascimento
Nascimento, Paula Evanyn Pessoa
Denys Santos de Souza
Souza, Denys Santos
Tatiane Kelly Barbosa de Azevêdo
Azevêdo, Tatiane Kelly Barbosa
Elaine Cristina Alves da Silva
Silva, Elaine Cristina Alves
Sergio Marques Junior
Junior, Sergio Marques
Juliana Lorensi do Canto
Canto, Juliana Lorensi
Alexandre Santos Pimenta
Pimenta, Alexandre Santos
Luan Cavalcanti da Silva
Silva, Luan Cavalcanti
Este estudo objetivou avaliar um novo método para a extração de taninos condensados de casca de árvore, visando reduzir o consumo energético, tempo e aumentar a produtividade. Foram usadas cascas de Anadenanthera colubrina coletadas na Escola Agrícola de Jundiaí, Macaíba – RN. As cascas foram secas, moídas e peneiradas. A extração foi feita com um agitador mecânico tipo Jar test, nas velocidades de 100, 300 e 500 rpm, e comparada ao método tradicional de fervura sob-refluxo. Os parâmetros analisados foram o teor de taninos condensados (TTC), o teor de sólidos totais (TST) e o índice de Stiasny, além do consumo energético com uso de um wattímetro, e tempos e movimentos. O tratamento a 100 rpm (T1) apresentou o menor TTC (10%), significativamente inferior ao controle tradicional (T0). Os tratamentos a 300 rpm (T2) e 500 rpm (T3) não mostraram diferenças significativas em relação ao controle, com TTC de 12,37% e 11,83%, respectivamente, versus 14,50% no controle. O tratamento T2 destacou-se com os melhores resultados em TST, TTC semelhante ao método tradicional, porém, se destacou na eficiência energética. O método jar test consumiu 0,6 kWh, cinco vezes menos que a manta aquecedora, e reduziu o tempo de extração em 46 minutos. A agitação mecânica demonstrou ser uma alternativa eficiente, mantendo a qualidade dos extratos com menor consumo energético e tempo de extração. Portanto, essa metodologia oferece uma solução promissora para reduzir custos e tempo, além de aumentar a produção de taninos condensados.
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