NÍVEL DE SERVIÇO DE CALÇADAS: PROPOSTA DE MODELO DE AVALIAÇÃO PARA CIDADES DE PEQUENO PORTE

Code: 179-252
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Título

NÍVEL DE SERVIÇO DE CALÇADAS: PROPOSTA DE MODELO DE AVALIAÇÃO PARA CIDADES DE PEQUENO PORTE

ISBN

978-65-89826-59-0

DOI
  • DOI
  • 10.37885/978-65-89826-59-0
    Ano Publicação

    2021

    PáginasEdição

    144

    0

    1

    1

    Autores(as):
    • Otavio Henrique da Silva

      Otavio Henrique da Silva

    • Generoso De Angelis Neto

      Generoso De Angelis Neto

    Sinopse

    Seja pelo aspecto social que envolve ou por ser elemento fundamental à realização de deslocamentos a pé, as calçadas têm papel importante na vida dos citadinos. Entretanto, para que a infraestrutura de circulação seja plenamente utilizada, o serviço por ela oferecido deve suprir a demanda local, proporcionando conforto e segurança aos seus usuários. A questão é particularmente importante em cidades de pequeno porte populacional, para as quais, devido à ausência de transporte público e às pequenas distâncias, as viagens a pé constituem a base da mobilidade urbana. Neste prisma, esta pesquisa teve por objetivo propor método de avaliação do Nível de Serviço de calçadas para cidades de pequeno porte. O modelo elaborado e aplicado em São Tomé, Paraná, foi baseado em Ferreira e Sanches (2001) e em Ferreira e Sanches (2005), sendo denominado Índice de Serviço das Calçadas (ISC), composto por outros dois Índices que envolvem aspectos de Qualidade do espaço e de Acessibilidade (ISCqe e ISCa). O método envolveu três etapas: análise técnica das calçadas, verificação da percepção do usuário e atribuição dos Níveis de Serviço, variando de A até F (pior situação), conforme resultados dos Índices. Para a variável de Arborização da calçada fez-se necessário o censo arbóreo, o qual indicou 4.081 espécimes, sendo Licania tomentosa (Benth.) Fritsch (Chrysobalanaceae) (n=1.722) e Cenostigma pluviosum var. peltophoroides (Benth.) E. Gagnon & G.P. Lewis (Fabaceae) (n=604) as espécies mais recorrentes. No total, 50 espécies vegetais (f=25,26%) apresentaram características inadequadas à sua utilização. Após análise técnica de 570 quadras, o que corresponde a 47.255,8 m de calçadas, e realização de pesquisa de opinião com 355 munícipes foram calculados o ISCqe, o ISCa e, finalmente, o ISC. Houve maior ocorrência da condição péssima (NS F), principalmente nas áreas mais periféricas. Os Níveis de Serviço mais adequados (NS A até D) foram condicionados a 34,91% das quadras, correspondendo a 16.005,5 m de caminhos de pedestres, sendo que a Avenida José Madureira foi a via com melhores médias de Índices da cidade. O modelo proposto apresentou aplicabilidade adequada às cidades de pequeno porte, havendo possibilidade de ser adaptado para utilização em cidades de maior porte.

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