SATERÉ-MAWÉ E SÁMI: CULTURAS INDÍGENAS ANCESTRAIS SOB O OLHAR DO TURISMO ÉTNICO

Code: 315-473
35
145
Título

SATERÉ-MAWÉ E SÁMI: CULTURAS INDÍGENAS ANCESTRAIS SOB O OLHAR DO TURISMO ÉTNICO

ISBN

978-65-5360-146-8

DOI
10.37885/978-65-5360-146-8
Publicado em

23/07/2022

Páginas Edição

206

1

Autor(a):
  • Joelma Monteiro de Carvalho

    Joelma Monteiro de Carvalho

Sinopse

Este estudo tem como objetivo analisar os signos identitários da cultura dos povos indígenas Sateré-Mawé (Amazonas – Brasil) e do povo Sámi (Tromsø – Noruega), a partir da complexa relação simbólica que os une, nas práticas ritualísticas, como possíveis contribuições para o turismo étnico. Esses elementos da ritualização são manifestados no mito, nas formas e modos de organização dentro do contexto histórico e cultural desses povos. A pesquisa levantou os traços simbólicos empregados nessas duas culturas, como forma de comunicação com seus espíritos e seus antepassados. O estudo atende a uma perspectiva metodológica e teórica de cunho descritivo, exploratório tendo por base a dialógica, sugerida por Edgar Morin, que nos permitiu tecer uma rede de conversa com outros saberes, de abordagem etnográfica, a partir de estudos de caso. Pretendemos analisar os signos que são atrativos para o turismo étnico, bem como o convívio social em contextos contemporâneos. A coleta dos dados se deu em duas fases. Na primeira fase foi realizada uma pesquisa bibliográfica, nas plataformas de Bases de dados Ebsco host, Scielo, dentre outras, para respaldo do embasamento teórico. A segunda fase, o lócus da pesquisa se deu nas comunidades I’nhãa-bé e Sahu-Apé, com 15 participantes, na faixa etária de 18 a 80 anos e com 15 pessoas do povo Sámi, localizados em área metropolitana da cidade de Manaus e de Tromsø/ Noruega, respectivamente. Buscamos saber sobre os signos identitários entre os dois povos, as características históricas-culturais e suas representações simbólicas à luz da etnografia, da semiótica, como indutores para o turismo étnico, enquanto forma de fortalecimentos da cultura e da sobrevivência, em contextos contemporâneos. O material coletado foi interpretado a partir do marco teórico adotado, em que utilizamos a análise de conteúdo. Utilizamos também, narrativas do mito de origem, fotos, cantos, danças, rituais e comemorações para a compreensão dos povos participantes. Desta forma, destacamos que os signos indenitários descritos, são potencializadores para um turismo étnico, com foco do desenvolvimento sustentável; acenam que a cosmologia indígena está ancorada no ambiente natural da floresta, como meios de sobrevivência. Nessa direção, sugerimos para a necessidade para salvaguardar o patrimônio material e imaterial dos indígenas das regiões em estudo.

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