A PRÁTICA SOCIAL: A INSERÇÃO DE ACADÊMICOS NEGROS COM DEFICIÊNCIA NA UNEMAT CAMPUS DE SINOP-MT

Code: 271-402
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Título

A PRÁTICA SOCIAL: A INSERÇÃO DE ACADÊMICOS NEGROS COM DEFICIÊNCIA NA UNEMAT CAMPUS DE SINOP-MT

ISBN

978-65-5360-085-0

DOI
  • DOI
  • 10.37885/978-65-5360-085-0
    Publicado em

    17/03/2022

    Páginas Edição

    68

    1

    Autores(as)
    • Fabiana Leite de Souza

      SOUZA, F. L.

    • Marion Machado Cunha

      CUNHA, M. M.

    Sinopse

    A partir da atividade humana sensível, denominada por Marx (2001) como práxis, é possível abstrair o real, e conhecê-lo em sua totalidade. Sendo está uma das categorias fundantes deste trabalho. Buscou-se com a pesquisa realizada compreender a inserção de acadêmicos negros com necessidades educativas especiais na Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT). A pesquisa foi realizada a partir da análise de como a política afirmativa de cotas e de inserção da pessoa com deficiência no ensino superior tem sua materialidade na prática social produzida dentro do âmbito da Universidade. Analisou-se até que ponto a UNEMAT de Sinop fornece as condições de inserção e permanência dos acadêmicos negros com deficiência. Para isso escolheu-se um grupo dos sujeitos da pesquisa que participam da Universidade, na dimensão de professor, acadêmico, coordenador pedagógico, coordenadores das faculdades, coordenador geral do Campus, integrante do órgão estudantil C. A (Centro Acadêmico). Investigou-se se a UNEMAT criou alguma política interna, para garantir a inserção e permanência dos acadêmicos negros com necessidades educativas especiais. Como empirismo da pesquisa, apreendeu-se que as políticas públicas afirmativas tem seu caráter dialético, pois na medida em que possibilita a inserção dos acadêmicos negros com necessidades educativas especiais, as mesmas não promovem a permanência desses universitários. Os sujeitos envolvidos no processo de produção da prática social, na grande maioria, não se reconhecem enquanto sujeitos da ação, não reconhecem que sua práxis contribui para a formação de barreiras segregacionista, barreiras estas, enquanto resultado de uma consciência coletiva, que no silêncio do “em si” reproduzem e cuidam para que o processo metabólico de capital vigore e se legitime. E assim vão sendo cunhadas as desigualdades sociais, que em nosso país tudo tem a ver com as raciais. Ao mesmo tempo em que a política pública é um mecanismo de organização social, e de garantir a fragmentação dos interesses de classe, ela se torna o mecanismo pelo qual o sujeito em uma sociedade capitalista pode ter acesso a um bem social. As políticas públicas se tornam ferramentas eficazes de intervenção no meio social de naturalizar determinados condicionantes da vida material.

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