ENFERMAGEM FORENSE: O ENFERMEIRO NO ATENDIMENTO AS MULHERES VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA SEXUAL - GUIA PRÁTICO



ENFERMAGEM FORENSE: O ENFERMEIRO NO ATENDIMENTO AS MULHERES VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA SEXUAL - GUIA PRÁTICO
978-65-89826-29-3

2021
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Juliana de Oliveira Musse Silva
Silva, Juliana de Oliveira Musse
Aloísio Olímpio
Olímpio, Aloísio
Carmela Alencar
Alencar, Carmela
Cristina Braga
Braga, Cristina
Karen Ruggeri Saad
Saad, Karen Ruggeri
Marcia Koike
Koike, Marcia
Maria José dos Reis
Reis, Maria José dos
Marcos Antônio Almeida-Santos
Almeida-Santos, Marcos Antônio
Paola Raquel
Raquel, Paola
Rebeca Vieira
Vieira, Rebeca
Taciana Silveira Passos
Passos, Taciana Silveira
Karen Beatriz Silva
Silva, Karen Beatriz
Rita de Cássia Silva
Silva, Rita de Cássia
A violência sexual contra a mulher não é caracterizada apenas como ato sexual, mas também como qualquer tentativa de obtê-lo, seja através da coação ou intimidação, contra a sexualidade das mulheres. Pode ser praticada por qualquer pessoa ou em qualquer local, mas se manifesta principalmente nos ambientes laborais e nos domicílios, tendo como principais perpetradores os parceiros íntimos, amigos e familiares (DELZIOVO, 2018). Um estudo multicêntrico da OMS sobre a saúde da mulher e a violência doméstica, indicou que 15 a 71% das mulheres sofrem violência física e/ou sexual por um parceiro íntimo em algum momento de suas vidas (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2010). De acordo com os registros de 2017 e 2018, no Brasil, 81,8% dos casos de violência sexual (66.041) foram do sexo feminino e da raça negra (50,9%). Quanto ao perfil do agressor, a maioria dos estupros são cometidos por um único autor (92,5%), geralmente conhecido das vítimas e do sexo masculino (85,5%) (BRASIL, 2019a). Embora esses números pareçam alarmantes, sabe-se que esses indicadores não expressam com fidedignidade a realidade da problemática, pois muitos dos casos nem sequer chegam a ser notificados pelos sistemas de informação, seja na área da justiça ou da saúde.Em todo mundo, 39% dos assassinatos de mulheres são cometidos por parceiros íntimos ou ex-parceiros (em comparação com 6% de homicídios de homens cometidos por parceiras), taxas mais altas (59% para mulheres) são encontradas sudeste da Ásia (comparando com 0,9% para homicídios masculinos). A violência sexual sem parceiro íntimo também é endêmica e já foi experimentada por 7% das mulheres no mundo todo. (STOCKL H et. al. 2013).
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