COMPORTAMENTO DA TEMPERATURA DO FLUIDO INJETADO NO RESERVATÓRIO EM OPERAÇÕES DE ACIDIFICAÇÃO DE MATRIZ

Code: 507-760
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22
Título

COMPORTAMENTO DA TEMPERATURA DO FLUIDO INJETADO NO RESERVATÓRIO EM OPERAÇÕES DE ACIDIFICAÇÃO DE MATRIZ

ISBN

978-65-5360-386-8

DOI
10.37885/978-65-5360-386-8
Publicado em

23/11/2023

Páginas Edição

104

1

Autores(as)
  • Flávio Medeiros Júnior

    MEDEIROS JUNIOR, F.

  • Osvair Vidal Trevisan

    Trevisan, Osvair Vidal

Sinopse

As operações de Acidificação de Matriz são usadas com freqüência para remoção do dano à formação causado por partículas sólidas de minerais que obstruem parcialmente o espaço poroso nas proximidades do poço. A cinética da reação química entre o ácido e os minerais da rocha é bastante sensível à temperatura na qual a reação se desenvolve. A temperatura do ácido na zona injetora depende dos fenômenos de transferência de calor que ocorrem no interior da coluna de injeção e no reservatório submetido à injeção do ácido. Normalmente utiliza-se pequenos volumes de ácidos bombeados com vazões médias e altas tendo como conseqüência pequenos períodos de injeção. O modelo proposto para o cálculo da temperatura na coluna considera os termos de acumulação de calor no interior da coluna e no anular, além da hipótese de poço com raio finito, importantes para soluções de curto tempo. No reservatório são consideradas as perdas para a formação vizinha e analisada a influência do calor gerado pela reação química no comportamento da temperatura do ácido. As hipóteses de condução de calor desprezível na direção do fluxo de fluido, equilíbrio térmico instantâneo, gradiente geotérmico linear e condução de calor unidimensional na formação também são utilizadas. A solução para temperatura do ácido na zona injetora é apresentada no espaço de Laplace considerando o acoplamento da solução para temperatura na coluna à solução para a temperatura no reservatório através do teorema da convolução. A inversão numérica das funções no espaço de Laplace e feita com o algoritmo de Stehfest. Os resultados obtidos indicam que a temperatura do ácido na zona inietora é bastante sensivel à vazão do ácido injetado e aos volumes deslocados a frente do tratamento, podendo atingir valores significativamente inferiores à temperatura do reservatório no decorrer da operação.

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