ANSIEDADE E ESTRESSE EM PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM DURANTE A PANDEMIA DA COVID-19: UMA REVISÃO INTEGRATIVA



ANSIEDADE E ESTRESSE EM PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM DURANTE A PANDEMIA DA COVID-19: UMA REVISÃO INTEGRATIVA
978-65-5360-647-0

2024
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Marlon Pereira de Oliveira
Oliveira, Marlon Pereira de
Tiago Ramos Lammel
Lammel, Tiago Ramos
Fabrício da Cunha Moraes
Moraes, Fabrício da Cunha
Elisa Cardozo Pereira
Pereira, Elisa Cardozo
Vaní Josele Rodrigues da Cruz
Cruz, Vaní Josele Rodrigues da
Fernando Lessa de Oliveira
Oliveira, Fernando Lessa de
Douglas Wieczorek
Wieczorek, Douglas
Nívea Maria dos Santos Garcia
Garcia, Nívea Maria dos Santos
Luciano Samaniego Arrussul
Arrussul, Luciano Samaniego
Adriana Rocha dos Santos
Santos, Adriana Rocha dos
Objetivo: verificar a ocorrência de desordens psicológicas, como ansiedade e estresse em profissionais de enfermagem atuantes na linha de frente durante a pandemia de COVID-19. Metodologia: Foi realizada uma seleção de trabalhos nas bases de dados PubMed, SciELO, Google Acadêmico e Pepsic, com os descritores ansiedade, estresse, COVID AND Enfermagem afim de eleger alguns estudos pertinentes ao tema da presente revisão integrativa. Resultados: foram analisados nove estudos transversais e um estudo de coorte, sem restrição de faixa etária ou de quaisquer outras características pessoais. Todos os estudos revelaram evidências que indicam prevalência de ansiedade e estresse nos profissionais que estão linha de frente. A literatura indica que menor tempo de atuação nas unidades, bem como, alta carga de trabalho e capacidade para o trabalho prejudicada estão associados ao estresse. Já o uso prévio de psicotrópicos, vínculo empregatício privado, locais precários de trabalho e lesões de pele foram associados à ansiedade. Problemas relacionados ao sono também foram identificados durante a pandemia. Considerações finais: é crucial que os governos identifiquem sistematicamente grupos, como enfermeiros, que correm o risco de apresentar sintomas significativos de ansiedade ou estresse, proporcionando-lhes uma intervenção precoce. Além disso, aumentar a conscientização e educar as equipes médicas não psiquiátricas para a avaliação da saúde mental pode ser crucial para permitir diagnósticos em saúde mental oportunos. Por fim, também é importante conscientizar chefes de enfermagem sobre a necessidade de abordar a saúde mental com medidas de apoio precoces e adequadas, como normalizar as emoções, comunicar-se com clareza, atender às necessidades básicas e tornar o horário de trabalho mais flexível.
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