REVESTIMENTO COMESTÍVEL DE QUITOSANA MODIFICADA POR REAÇÃO DE MAILLARD NA CONSERVAÇÃO PÓS-COLHEITA DE GOIABA (PSIDIUM GUAJAVA L.)



REVESTIMENTO COMESTÍVEL DE QUITOSANA MODIFICADA POR REAÇÃO DE MAILLARD NA CONSERVAÇÃO PÓS-COLHEITA DE GOIABA (PSIDIUM GUAJAVA L.)
Isabella Teodora De Freitas Pontes Macedo
Antônio Vinicius Pinho Sá
Tamarah Raquel De Freitas Pontes Macedo
Thatiana Montenegro Stamford-arnaud
Tânia Lúcia Montenegro Stamford
Thayza Christina Montenegro Stamford

01/04/2021
324-344
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Perdas econômicas pós-colheita causadas por fungos fitopatógenos consistem em um problema mundial, gerando perdas econômicas. A principal estratégia para controlar a ação destes fungos no meio agrícola é a aplicação de fungicidas sintéticos. Porém seu uso pode gerar potenciais riscos para a saúde humana e meio ambiente, além de ocasionar resistência criada por fungos fitopatógenos. A goiaba está entre as frutas que apresentam os maiores teores de vitamina C, além de apresentar alto teor de polifenóis, carotenoides, fibras, pectina e vitamina A. Frutos como a goiaba podem ser infectadas por fungos fitopatogênicos durante o período de pós-colheita. Assim, uma alternativa biosustentável de conservação de frutos é o uso de revestimentos comestíveis elaborados com substâncias naturais bioativas, como a quitosana. Este biopolimero apresenta atividade antimicrobiana de amplo espectro, e ao serem usados como revestimento podem alterar a permeabilidade das frutas, controlar a taxa respiratória e, assim retardando o amadurecimento, e o processo de degradação, além de diminuir a contaminação microbiana. Os revestimentos à base de quitosana podem diminuir a severidade de doenças pós-colheita, atuando diretamente sobre a superfície celular microbiana. A introdução do carboidrato na estrutura da quitosana, pela reação de Maillard, para melhorar as suas propriedades têm sido estudadas. A quitosana modificada pela reação de Maillard, além de apresentar maior solubilidade em água, exibe melhores atividades antimicrobiana e antioxidante do que o polímero nativo. Assim, modificações químicas na quitosana podem contribuir melhorar suas propriedades, especialmente como antioxidante e biocida, refletindo na ampliação de suas aplicações, com destaque em alimentos.
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