RACISMO ESTRUTURAL NO BRASIL: O QUE MUDA NA PUBLICIDADE BRASILEIRA APÓS O ASSASSINATO DE GEORGE FLOYD?

Este artigo aborda a temática do racismo estrutural no Brasil, no tocante ao seu impacto na publicidade, especificamente antes e após o assassinato de George Floyd. Com base nos escritos de Almeida (2019), Kilomba (2019), Munanga (2019), Schwarcz (1993; 2012) e Génot (2020), trata-se de uma pesquisa bibliográfica e documental, de natureza qualitativa, que faz uma análise crítico-interpretativista, no marco temporal de seis meses antes e seis meses após o assassinato de Floyd, de matérias jornalísticas que demonstrem a participação de pessoas negras no mercado da comunicação, seja analisando sua representatividade nas agências de publicidade, bem como evidenciando determinados arquétipos em campanhas comerciais. Dessa forma, observou-se quinze matérias jornalísticas, a partir das quais constatou-se que há marcas do racismo estrutural no mercado publicitário, e que a partir do caso George Floyd, houveram movimentos propositivos de agências e marcas na busca da superação de desigualdades raciais no meio publicitário.