QUAL SERÁ O FUTURO DAS PESSOAS IDOSAS DEPENDENTES SE AS ILPIS NÃO RECEBEREM INVESTIMENTOS ORÇAMENTÁRIOS DA SAÚDE PÚBLICA?

Para evitar um colapso nos serviços de apoio às pessoas idosas, é essencial discutir e resolver os problemas enfrentados pelas ILPIs privadas sem fins lucrativos (beneficentes). No presente trabalho é enfatizada a importância e a necessidade urgente de esforços conjuntos entre o governo e as organizações da sociedade civil, além de destacar o papel crucial das ILPIs na defesa dos direitos da população longeva. Nessa perspectiva, as ILPIs precisam, sobretudo, assumir um protagonismo maior, promovendo articulações e desenvolvendo estratégias para garantir a sustentabilidade de seus serviços. O artigo também aponta a falta de protagonismo dos Conselhos Municipais da Pessoa Idosa, que deveriam incluir em suas pautas a necessidade de mais investimentos nos programas e serviços oferecidos pelas ILPIs. Trata-se de uma crítica construtiva que aponta essa “deficiência” crônica e histórica desses importantes espaços democráticos de defesa dos direitos constitucionais e humanos das pessoas idosas que também possuem a relevante atribuição de ressaltação do Estatuto da Pessoa Idosa. Em última análise, o envelhecimento humano deve ser tratado com urgência e prioridade, e é necessário que as leis, a vontade política e os esforços conjuntos entre os setores público e privado - garantam que as pessoas idosas, especialmente as vulneráveis, recebam os cuidados e o respeito que merecem.