PROGNOSE DA ESTRUTURA DIAMÉTRICA DE ESCHWEILERA GRANDIFLORA (AUBL.) SANDWITH, SOB O EFEITO DE EXPLORAÇÃO DE IMPACTO REDUZIDO, PARAGOMINAS, PARÁ

Code: 240416291
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Título

PROGNOSE DA ESTRUTURA DIAMÉTRICA DE ESCHWEILERA GRANDIFLORA (AUBL.) SANDWITH, SOB O EFEITO DE EXPLORAÇÃO DE IMPACTO REDUZIDO, PARAGOMINAS, PARÁ

Autores:
  • Antonio Ernandes Da Silva Nascimento Nascimento

  • Cíntia Oliveira Siqueira Siqueira

  • Luciana Maria De Barros Francez

  • Fábio De Jesus Batista Batista

  • Ademir Roberto Ruschel Ruschel

DOI
  • DOI
  • 10.37885/240416291
    Publicado em

    30/05/2024

    Páginas

    227-245

    Capítulo

    11

    Resumo

    O objetivo desse trabalho foi avaliar a precisão da prognose da distribuição diamétrica para Eschweilera grandiflora (Aubl.) Sandwith em floresta de terra firme explorada em Paragominas, Pará. Em 2003 foram instaladas 12 parcelas permanentes no tamanho de 50 x 50m para cada tratamento, floresta não explorada (T0) e floresta explorada (T1), totalizando 24 parcelas, onde todos os indivíduos com DAP > 10cm, categorizados como “árvore” foram mensurados. Foram realizadas medições nos anos de 2003, 2007 e 2011. A matriz de transição foi construída com os dados referente ao período de 2003 a 2007, com a prognose feita para o ano de 2011. As probabilidades de transição para as oito classes diamétricas (12,5, 17,5, 22,5, 27,5, 32,5, 37,5, 42,5, > 45cm) bem como a mortalidade, foram alcançadas a partir da razão do número de árvores que permanecem na mesma classe de diâmetro, mudam de classe ou morrem, pelo número de árvores naquela classe no início do período de crescimento sendo o ingresso determinado pela contagem do número de indivíduos recrutas na primeira classe de tamanho (10-15cm) no período de 2003 a 2007. Foram avaliados a dinâmica da distribuição diamétrica e a prognose da estrutura diamétrica com o uso da cadeia probabilística de Markov. T0 demonstrou equilíbrio para as três medições (2003: 18,67 ind.ha-1; 2007: 18,33 ind.ha-1; 2011: 18,67 ind.ha-1), enquanto T1 mostrou uma ligeira diminuição no número de indivíduos entre as medições de 2003 (17,00 ind.ha-1) e 2007 (16,67 ind.ha-1) seguido de um aumento em 2011 (17,33 ind.ha-1). Tanto em T0 quanto em T1 a mortalidade foi superior ao recrutamento, com maiores valores para a área explorada. Independentemente do tratamento as árvores apresentaram maior probabilidade de permanecerem na mesma classe diamétrica. A mortalidade ocorreu em maior probabilidade nas menores classes de diâmetro (12,5 e 22,5cm). No entanto, T0 apresentou mortalidade na classe de 37,5cm, provavelmente ocasionada de forma natural. O número de indivíduos por classe diamétrica estimados para o ano de 2011 foram semelhantes aos observados em campo ao considerar a área não explorada (T0) e diferentes para a área explorada (T1), de acordo com o teste Qui-quadrado a 5% de probabilidade. A distribuição diamétrica apresentou comportamento semelhante entre os diferentes anos de avaliação para os dois tratamentos realizados na área. No entanto, a frequência dos indivíduos se mostrou mais dinâmica na área explorada. A cadeia probabilística de Markov se mostrou eficiente para a projeção na área não explorada, demonstrando a necessidade de aguardar um período para o equilíbrio entre o recrutamento e mortalidade em áreas manejadas.

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    Palavras-chave

    Predição. Distribuição diamétrica. Matriz de transição. Amazônia.

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