PREVALÊNCIA DA SÍNDROME DE FRAGILIDADE EM PESSOAS IDOSAS RESIDENTES EM UMA REGIÃO DE SAÚDE DO PARANÁ

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Título

PREVALÊNCIA DA SÍNDROME DE FRAGILIDADE EM PESSOAS IDOSAS RESIDENTES EM UMA REGIÃO DE SAÚDE DO PARANÁ

Autores:
  • Giseli da Rocha

  • Caren Cristiane Muraro

  • Rosiane Aparecida da Silva

  • Jéssica Oliveira de Lima

  • Solena Ziemer Kusma Fidalski

DOI
  • DOI
  • 10.37885/241218474
    Publicado em

    20/02/2025

    Páginas

    164-177

    Capítulo

    11

    Resumo

    O Sistema Único de Saúde (SUS) enfrenta desafios para sua efetivação desde sua criação (Santos, 2018; Lazarini; Sodré, 2019; Merhy et al., 2021). Um dos desafios a ser superado é o envelhecimento da população. Segundo o Ministério da Saúde e a Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein (2019), no Brasil, estima-se que a população de pessoas com 60 anos ou mais seja de 30 milhões, o que representa aproximadamente 14,0% da população total. No Paraná, a previsão é de que o ritmo de crescimento populacional desacelere, seguindo os parâmetros nacionais com uma crescente participação de pessoas idosas no contingente populacional (Paraná, 2020). A situação de saúde da população brasileira sofre importante influência da transição demográfica e epidemiológica, impulsionada pelo processo de envelhecimento da população, e acelerada pela predominância das condições crônicas (Mendes, 2011). Para enfrentamento desse desafio, no Paraná, foi proposta uma estratégia centrada na pessoa, com foco na promoção e manutenção da capacidade funcional das pessoas idosas. Isso é feito por meio da prevenção, identificação precoce e manejo da fragilidade multidimensional, tendo como processo de trabalho a Avaliação Multidimensional (Paraná, 2020). Na Avaliação Multidimensional proposta pela Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (SESA), na Linha Guia do Idoso (Paraná, 2018), é utilizado o instrumento Índice de Vulnerabilidade Clínico- Funcional (IVCF-20) o qual rastreia as principais dimensões consideradas preditoras de declínio funcional e/óbito, são elas: a idade, a autopercepção da saúde, as atividades de vida diária, a cognição, o humor, a mobilidade, a comunicação e a presença de comorbidades múltiplas (Moraes et al., 2012). Importante destacar que Fragilidade Multidimensional para esses autores é a redução da reserva homeostática e/ou a capacidade de adaptar indivíduo às agressões biopsicossociais e, consequente, maior vulnerabilidade ao declínio funcional. O IVCF-20 foi reconhecido como um dos quatro melhores instrumentos do mundo capazes de reconhecer a pessoa idosa frágil. Foi construído e validado no Brasil, de forma interdisciplinar, com a participação de vários profissionais da equipe geriátrico-gerontológica especializada na atenção à pessoa idosa. Contribuíram ainda agentes comunitários de saúde, auxiliares e técnicos de enfermagem, enfermeiros, médicos, equipes do Núcleo de Apoio à Saúde da Família e gestores da Atenção Primária à Saúde (APS). Foi discutido por profissionais inseridos nas equipes das regiões Sudeste, Centro-Oeste, Norte e Sul do Brasil (Moraes et al., 2016).

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    Palavras-chave

    Síndrome de fragilidade; idosos; Paraná

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