PRÁTICAS MATEMÁTICAS (RES) SIGNIFICADAS COM OS MEMBROS DO GEPLIMAC/UFAC, COM O USO DA TABUADA INTERATIVA

A presente narrativa é um recorte da Dissertação de Mestrado, apresentada ao MPECIM/UFAC, intitulada “Percorrendo usos/significados da Tabuada Interativa em momentos de práticas escolares de mobilização de cultura matemática” e objetiva-se descrever os usos/significados da Tabuada Interativa em momentos de práticas escolares, e ver como essas práticas foram (res)significadas frente às várias formas de ensinar e de aprender Matemática. Busca-se inspiração nas obras de Ludwig Wittgenstein (1999) e de Jacques Derrida (2002), tendo como pressuposto a terapia desconstrucionista como atitude metódica de pesquisa. A aplicação da Tabuada Interativa foi realizada com 12 professores em formação continuada que fazem parte do Grupo de Estudo e Pesquisa em Linguagens, Práticas Culturais em Ensino de Matemática e Ciências da Universidade Federal do Acre (GEPLIMAC-UFAC), no primeiro momento de praticar a terapia desconstrucionista com o tema “Significando a Tabuada Interativa na exploração de conceitos matemáticos”, em contextos educacionais diversos. Como aporte teórico utilizamos Lorenzato (2010), por sustentar que os recursos didáticos manipuláveis constituem um importante recurso de mobilização cultural a serviço do professor em sala de aula e em pesquisadores, que fazem uso da terapia desconstrucionista em suas pesquisas como: Bezerra (2016), Miguel (2015), Moura (2015) e Farias (2014) por sustentarem em suas escrituras que existem novas formas de explorar materiais didáticos, significando-os pelo uso que dele é feito em momentos de atividades. Assim é possível esclarecer que, concebemos a Matemática como jogos de linguagem mobilizados por práticas escolares diversas em uma comunidade de prática ou em diferentes formas de vida.