PRÁTICAS DE BIOSSEGURANÇA PARA COVID-19 ENTRE PROFISSIONAIS DE SAÚDE BUCAL NO SERVIÇO PÚBLICO DO PARANÁ, BRASIL

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Título

PRÁTICAS DE BIOSSEGURANÇA PARA COVID-19 ENTRE PROFISSIONAIS DE SAÚDE BUCAL NO SERVIÇO PÚBLICO DO PARANÁ, BRASIL

Autores:
  • Ivone da Costa Rosa

  • Jainy da Costa Rosa

  • Manoelito Ferreira Silva Junior

  • Márcia Helena Baldani Pinto

  • Rafael Gomes Ditterich

  • Giovana Daniela Pecharki

DOI
  • DOI
  • 10.37885/241218456
    Publicado em

    20/02/2025

    Páginas

    182-197

    Capítulo

    13

    Resumo

    Os coronavírus causaram duas pandemias importantes: SARS-CoV em 2002 e MERS-CoV em 2012, mas nenhuma foi tão severa quanto a COVID-19, causada pela cepa SARS-CoV-2, devido à sua alta transmissibilidade (Taleghani; Taghipour, 2021). Nos anos subsequentes, novas variantes do SARS-CoV-2 surgiram, prolongando a pandemia e exigindo atualizações constantes nas medidas de controle (Santos et al., 2023; WHO, 2023). No Brasil, a transmissão comunitária foi identificada 30 dias após o primeiro caso em 26 de fevereiro de 2020. Até agosto de 2024, o país contabiliza mais de 38 milhões de casos e aproximadamente 700 mil óbitos, enquanto globalmente as mortes ultrapassam os 7 milhões (Brasil, 2024; WHO, 2024). A alta transmissibilidade e mortalidade do vírus levaram à implementação de medidas de prevenção como o uso de máscaras e isolamento social (Siles-Garcia et al., 2020; Tunas et al., 2020). No entanto, essas medidas não foram uniformemente aplicadas em todas as áreas, especialmente para os profissionais de saúde que precisaram adotar medidas de biossegurança rigorosas (Atas; Yildirim, 2020; Vieira-Meyer et al., 2020). A adesão variada às medidas de prevenção em diferentes regiões e contextos culturais continua a ser um desafio significativo, impactando a eficácia das intervenções (Oliveira et al., 2023). Os cirurgiões-dentistas são particularmente vulneráveis, pois sua prática envolve procedimentos na cavidade bucal do paciente, expondo-os a fluídos bucais (Siles-Garcia et al., 2020). Estudos recentes destacam que a proximidade e o contato direto com a cavidade oral aumentam significativamente os riscos de exposição ao SARS-CoV-2, mesmo com o uso de EPIs adequados (Zhou et al., 2023). Embora a teleodontologia tenha avançado, algumas situações clínicas ainda exigem atendimento presencial (Atas; Yildirim, 2020). A pandemia acelerou a adoção da teleodontologia, mas os desafios técnicos e a necessidade de intervenções presenciais em casos complexos limitam sua aplicação plena (Ali et al., 2023). Dados epidemiológicos indicam que dentistas e técnicos em Odontologia são significativamente afetados pelo vírus. Até o início de 2024, foram notificados mais de 700 mil casos de COVID-19 entre trabalhadores da saúde no Brasil, incluindo dentistas e técnicos em Odontologia, evidenciando a vulnerabilidade desta categoria (BRASIL, 2024).

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    Palavras-chave

    Biossegurança; COVID-19; saúde bucal

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