PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO E OCUPACIONAL DE TRABALHADORES RURAIS INSERIDOS EM ÁREAS DE FRUTICULTURA DO VALE DO SÃO FRANCISCO

INTRODUÇÃO: A comunidade trabalhadora rural é de suma importância para o funcionamento das colheitas periódicas de frutas, verduras, grãos e legumes. Devido a isso, entender o perfil sociodemográfico e ocupacional é de grande importância quando queremos conhecer o público e seu perfil, coletando informações como gênero, idade, raça, escolaridade, estado civil e condições trabalhistas, dando embasamento para pesquisas futuras e propostas de melhoria de trabalho e em relação ao de agrotóxicos utilizados nas plantações. OBJETIVO: Traçar o perfil sociodemográfico e ocupacional dos trabalhadores rurais inseridos no polo de fruticultura do município de Casa Nova, localizado no interior da Bahia, no semiárido nordestino. METODOLOGIA: Foi aplicado um formulário semiestruturado através de entrevista, que buscava a caracterização das condições sociodemográficas, ocupacionais e entre outras, sendo que essas duas são os objetos de estudo neste capítulo, contendo 57 perguntas. A pesquisa finalizou com 200 trabalhadores agrícolas, sendo 43 destes de pequenas propriedades; 91 de médio porte e 68 de grande porte. A análise desses dados foi feita mediante a estatística descritiva. Os dados foram organizados em planilhas e gráficos do software Excel. RESULTADOS e DISCUSSÃO: Em relação ao perfil sociodemográfico, pode-se ver que o sexo masculino era predominante em relação ao feminino, Em relação à faixa etária, a idade variou entre 18 e 73 anos, predominando as faixas etárias de 18 a 50 anos, considerada mão de obra jovem e ativa; 19% dos entrevistados moram a menos de 500 metros da lavoura; 39,50% dos entrevistados tinham o ensino fundamental incompleto, seguido por 25,50% com ensino médio completo; Quanto ao perfil ocupacional, quando perguntado sobre as relações de trabalho, a maior parcela (29%) dos entrevistados relataram trabalhar com o serviço de pagamento por diárias, seguido de 27% afirmarem ser assalariados, 21% trabalham como meeiro. CONCLUSÃO: Esses dados são de suma importância para entender o perfil do trabalhador rural, que vive em uma zona de difícil acesso para realizar acompanhamento de saúde e ter o suporte necessário para prevenir doenças e agravos.