PERFIL DOS SERVIÇOS PRIVADOS DE VACINAÇÃO NAS CAPITAIS BRASILEIRAS E PARTICIPAÇÃO NAS COBERTURAS VACINAIS, 2018 A 2020: UM ESTUDO DESCRITIVO

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Título

PERFIL DOS SERVIÇOS PRIVADOS DE VACINAÇÃO NAS CAPITAIS BRASILEIRAS E PARTICIPAÇÃO NAS COBERTURAS VACINAIS, 2018 A 2020: UM ESTUDO DESCRITIVO

Autores:
  • Leia Regina da Silva

  • Karin Regina Luhm

DOI
  • DOI
  • 10.37885/241218470
    Publicado em

    20/02/2025

    Páginas

    132-148

    Capítulo

    9

    Resumo

    Vacinas salvam da morte e melhoram a qualidade de vida de milhões de pessoas e, nos últimos 50 anos, a vacinação foi responsável por salvar mais vidas no mundo do que qualquer outro produto ou procedimento médico (Homma et al., 2023). Isso se deve ao fato dessa ser uma das intervenções mais custo-efetivas e seguras que compõe os programas de saúde em todo o mundo (Rappuoli; Hanon, 2018; WHO, 2021). Ao contrário da maioria dos medicamentos, cujo benefício é individual, as vacinas têm repercussões mais amplas, pois, além do efeito direto nos indivíduos imunizados, atuam indiretamente na comunidade pela proteção coletiva. No entanto, para se usufruir desses benefícios é necessário vencer algumas barreiras, tais como, alcançar altas coberturas vacinais de forma a limitar a disseminação das doenças; garantir homogeneidade dessas coberturas para evitar bolsões de susceptíveis; garantir a qualidade dos imunobiológicos e demais insumos, bem como as técnicas adequadas de aplicação; ampliar o acesso das pessoas aos serviços de saúde e minimizar as barreiras socioeconômicas e culturais (Barata et al., 2023). O desenvolvimento e produção de imunizantes é um processo longo e com altos riscos financeiros e, até o início da pandemia da covid-19, o tempo médio de desenvolvimento de uma nova vacina era de dez anos. A despeito dos riscos e das inúmeras fases de desenvolvimento, considerando o fato de os benefícios das vacinas serem bastante expressivos, há grandes investimentos de empresas farmacêuticas multinacionais em pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica na busca de novos produtos vacinais (Mao; Chao; Stevanim, 2020; Homma et al., 2020). No Brasil, o uso de imunizantes remonta 1804, quando as primeiras vacinações contra a varíola foram realizadas (Moraes; Ribeiro, 2008) e até os tempos atuais, Oswaldo Cruz, Vital Brazil, Adolpho Lutz e instituições como Instituto Pasteur, Instituto Adolph Lutz, Instituto Butantan, Fundação Oswaldo Cruz, entre outras tiveram papel importante em diversos momentos do cenário epidemiológico, trabalhando para a disponibilização de vacinas e soros, bem como com para a estruturação de serviços e realização das atividades de imunização no país (Brasil, 2013).

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    Palavras-chave

    Serviços privados de vacinação; coberturas vacinais; capitais brasileiras

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