PARTICULARIDADES SEMIÓTICAS DO MAPA E DAS FOTOGRAFIAS PARA O ENSINO DE UNIDADES MORFOESTRUTURAIS

O ensino do conteúdo geológico nas aulas de Geografia exige dos professores um duplo esforço: a compreensão dos fundamentos da dinâmica interna do planeta e o domínio de estratégias didáticas que facilitem o entendimento desses conteúdos pelos alunos. Para tanto, o professor deve utilizar signos que os facilitem a visualizar os processos geológicos em escalas espaço-temporais muito distantes de seu cotidiano, como é o caso das unidades morfoestruturais, por exemplo. Neste sentido, este artigo se propõe em apontar como a Semiótica de extração peirceana pode ser utilizada para a identificação das potencialidades comunicativas de signos comumente utilizados para o ensino destes conteúdos, ressaltando a prevalência de seus aspectos qualitativo, existencial e processual.