OLHARES MATERNOS SOBRE EDUCAÇÃO INCLUSIVA: COMO FICARAM OS ESTUDANTES COM NEE COM AS AULAS REMOTAS?

Nos plurais cenários da educação contemporânea, emerge como necessidade de debate, ainda e amiúde, a questão da inclusão, sobretudo como prática que precisa passar pela ressignificação, para assim, se produzir de modo dialogal, aberto e plural, considerando-se todas as diversidades inerentes aos seres humanos. Discutimos sobre os processos das aulas remotas, edificados nos dias em curso, em razão da pandemia gerada pela disseminação do corona vírus. Diante da emergência das aulas remotas nos debruçamos em refletir sobre a situação das crianças com NEE, no que tange a inclusão de sujeitos com deficiências e necessidades educacionais específicas tendo como desafios a educação remota. Como objetivos específicos ficou latente: compreender a realidade dos estudantes com NEE no cenário do ensino remoto, evidenciar dificuldades e apontar esperanças nascidas nas práticas de educadores que atuam tanto na sala de aula regular quanto na dimensão do Atendimento educacional especializado (AEE) no contexto da escola inclusiva. O diálogo teórico se consolidou, a partir do aprofundamento dos aspectos pedagógicos e sociais da educação posteriormente, com um trabalho de campo, de cunho qualitativo, sendo um estudo empírico exploratório, onde foram realizadas entrevistas a seis mães de crianças com NEE diretamente envolvidos com as práticas de inclusão tecidas na escola. Concluímos que a educação é ação imperiosa, admitindo que temos extrema dificuldade em compreender possibilidades inclusivas de alunos com deficiências e ou com NEE dentro dos modelos remotos.