O (ANTI)CAPACITISMO NA FORMAÇÃO BÁSICA DE PROFESSORES: UM OLHAR PARA AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NA PERSPECTIVA DE POLÍTICAS PÚBLICAS

O artigo se ampara na metodologia qualitativa e apresenta uma revisão bibliográfica que discute inclusão escolar, capacitismo, modelo social da deficiência e os documentos legais sobre inclusão. Objetiva evidenciar a necessidade de políticas públicas de formação de professores numa perspectiva inclusiva, para tanto, a pesquisa investiga o documento oficial orientador da formação básica de professores na busca por diálogos com a educação inclusiva. O texto evidencia o aumento de matrículas de alunos público da educação especial em escolas regulares de ensino e a urgência do acesso deles ao currículo. Observa-se que as orientações da Base Nacional Comum para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica (2019) foram pautadas nas competências e habilidades requeridas aos discentes na Base Nacional Comum Curricular (2017), com natureza produtivista e performática focada em padrões de eficácia e eficiência acadêmicas. Como proposta o artigo discute o Desenho Universal na Aprendizagem (DUA) como meio de assegurar o direito à igualdade em meio à diferença, pois busca superar a visão capacitista que estigmatiza e relaciona deficiência com incapacidade.