NÍVEL DE FADIGA E FUNÇÃO SEXUAL DE MULHERES EM TRATAMENTO ONCOLÓGICO

Objetivo: Avaliar o nível de fadiga oncológica e de função sexual de mulheres em tratamento oncológico. Métodos: Trata-se de um estudo observacional e prospectivo com indivíduos do sexo feminino, com diagnóstico de doença oncológica confirmada que estavam realizando tratamento. Foi aplicado uma ficha cadastral que continha informações sociodemográficas, entre outras, o questionário Female Sexual Function Index que indicou se as mulheres têm baixos ou altos níveis de funcionamento/qualidade sexual, e o questionário Brazilian Cancer Fatigue Scale (B-CFS) que identificou se houve fadiga relacionada ao câncer. Resultados: A média de idade foi de 61,20 anos e os tipos de cânceres com maior distribuição foram mama, outros cânceres, útero e mieloma múltiplo. A sexualidade foi afetada, obtendo baixa função sexual, no entanto, pontuações reduzidas do FSFI nem sempre indicam disfunção sexual. A fadiga oncológica não obteve grandes impactos na população estudada. Conclusão: Houve impacto nas funções sexuais em decorrência de mudanças hormonais e metabólicas, menopausa, idade avançada, diagnóstico oncológico, tratamento e estar sexualmente inativa. Além disso, a fadiga oncológica se modifica de acordo com o local do câncer e tratamento realizado. Ela esteve presente nesse estudo, porém, sem apresentar grandes impactos.