NEUROMONITORAMENTO EM UTI NEONATAL E PEDIÁTRICA: UMA FERRAMENTA PARA MELHOR EVOLUÇÃO DO PACIENTE GRAVE

Objetivo: Identificar prováveis disfunções do desenvolvimento no período neonatal. A associação da avaliação clínica com métodos tecnológicos é essencial para identificação de sinais de anormalidade neurológica precoce, o que possibilita uma intervenção mais efetiva. Isso promoverá uma maior qualidade de vida aos bebês que necessitam de cuidados intensivos rotineiros, mitigando as consequências das lesões. Métodos: Na pesquisa foram incluídos recém-nascidos de alto risco, prematuros extremos; recém nascidos com asfixia perinatal; submetidos à hipotermia terapêutica, crises convulsivas; estado de mal epiléptico; malformações do sistema nervoso central; hemorragia intracraniana; cardiopatas congênitas, ou aqueles com erro inato do metabolismo internados na Unidade Neonatal na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e Pediátrica da Universidade Federal do Triângulo Mineiro no mês de agosto e setembro de 2021. Resultados: O estudo envolveu 20 recém-nascidos de alto risco internados. A associação entre a atividade epiléptica e o tratamento foi confirmada pelos testes estatísticos utilizados, mostrando que o videomonitoramento cerebral foi crucial para diagnósticos mais precisos e tratamentos eficazes. Conclusão: O videomonitoramento cerebral foi fundamental na detecção de convulsões subclínicas, melhorando o tratamento e reduzindo possíveis danos neurológicos. Observa-se portanto a importância de implementação de tecnologias avançadas em Unidades de Terapia Instensiva neonatais para diagnósticos precoces e melhora de sobrevida e morbidade na população. Palavras chave: neuromonitoramento; Recém-nascido; Eletroencefalograma de Amplitude Integrada; Asfixia perinatal; Encefalopatia hipóxico-isquêmica