MULHERES SILENCIADAS: MORTALIDADE FEMININA POR AGRESSÃO NO BRASIL (2013-2023)

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Título

MULHERES SILENCIADAS: MORTALIDADE FEMININA POR AGRESSÃO NO BRASIL (2013-2023)

Autores:
  • Julio César De Paula Ribeiro

  • Bruna Fernandes De Oliveira

  • Clara Raphaelly Nogueira Batista Martins

  • Jéssica Antonieta Reis Borges

  • Anna Letícia Marques Vigario

  • Maria Eduarda Martins Barbosa

  • Bárbara Rosa Correia Leandro

  • Ysabella Oliveira Costa

  • Patrícia Roberta Dos Santos

  • Vinícius José De Oliveira

DOI
  • DOI
  • 10.37885/240115436
    Publicado em

    30/10/2024

    Páginas

    152-162

    Capítulo

    12

    Resumo

    Objetivo: Descrever a distribuição geográfica e as variáveis sociodemográficas dos óbitos femininos por agressão no território brasileiro entre 2013 e 2023. Métodos: Este é um estudo epidemiológico é de caráter descritivo, quantitativo, transversal e ecológico. A estratégia metodológica incluiu a análise das informações disponíveis no Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) no período de 2013 a 2023. O tema de estudo foram os óbitos femininos ocasionados por agressão. As tabelas e gráficos foram elaboradas pelos softwares TabWin e Excel, enquanto a análise estatística foi calculada pelo GraphPad Prism 6. Resultados: Entre 2013 e 2023, foram reportadas 47.208 mortes associadas à doença de Chagas no Brasil. A maior prevalência dos óbitos foi no ano 2017. Os estados com maior prevalência de mortes foram São Paulo, Bahia, Rio de Janeiro e Minas Gerais. As características sociodemográficas predominantes são mulheres pardas, solteiras, com idade entre 20 e 29 anos, e baixo nível de escolaridade. Além disso, 29,8% das mortes ocorreram nos domicílios das vítimas. Conclusão: A mortalidade feminina por agressão no Brasil reflete uma grave crise de violência de gênero, impactando diretamente as políticas de saúde pública voltadas à prevenção e proteção das mulheres. Este fenômeno demanda ações integradas e intersetoriais, com foco na segurança, saúde mental e apoio às vítimas, a fim de reduzir a mortalidade e suas consequências sociais e econômicas.

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    Palavras-chave

    feminicídio; saúde coletiva; usos da epidemiologia; violência contra a mulher.

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