MEMÓRIA, HISTÓRIA E LITERATURA NA FICÇÃO DE CARLOS HEITOR CONY



MEMÓRIA, HISTÓRIA E LITERATURA NA FICÇÃO DE CARLOS HEITOR CONY
Flávio Aparecido de Almeida
Luciano Dias de Souza

02/05/2021
102-112
7
A obra Quase romance-quase memória, de Carlos Heitor Cony, privilegia a reflexão sobre os gêneros literários que se baseiam no resgate das lembranças do passado. O romance reestrutura os testemunhos e o passado de seu pai, o jornalista Ernesto Cony Filho, o qual é construído como um personagem que pratica várias concessões à ficção nas histórias que narra, se tornando, assim, um grande contador. Ao invés de um registro objetivo, predomina a percepção pessoal e subjetiva do narrador, o que estabelece um diálogo entre memória e ficção. A análise tem como objetivo investigar marcas da memória e da realidade criada pela Literatura, assim como seus possíveis desdobramentos no livro. Através deste livro não se tem apenas uma biografia, mas também uma espécie de romance histórico, que questiona as fronteiras da literatura através da paisagem do Rio de Janeiro do período da ditadura Vargas e outros fatos da história do jornalismo carioca Carlos Heitor Cony que faleceu em janeiro de 2018.
Ler mais...Memória, Ficção, Literatura.
Esta obra está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional .
O conteúdo dos capítulos e seus dados e sua forma, correção e confiabilidade, são de responsabilidade exclusiva do(s) autor(es). É permitido o download e compartilhamento desde que pela origem e no formato Acesso Livre (Open Access), com os créditos e citação atribuídos ao(s) respectivo(s) autor(es). Não é permitido: alteração de nenhuma forma, catalogação em plataformas de acesso restrito e utilização para fins comerciais. O(s) autor(es) mantêm os direitos autorais do texto.