MANEJO DAS CRISES EPILÉPTICAS E CONVULSIVAS NA INFÂNCIA: UMA SÍNTESE ATUALIZADA DE EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E ORGANIZACIONAIS



MANEJO DAS CRISES EPILÉPTICAS E CONVULSIVAS NA INFÂNCIA: UMA SÍNTESE ATUALIZADA DE EVIDÊNCIAS CLÍNICAS E ORGANIZACIONAIS
Kaliny Mendes Hirai

04/07/2025
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As crises epilépticas e convulsivas representam emergências neurológicas frequentes e desafiadoras na prática pediátrica. Esta revisão integrativa objetivou identificar e sintetizar os principais achados clínicos, terapêuticos e organizacionais relacionados ao manejo dessas condições na infância. A busca foi realizada nas bases PubMed, SciELO, LILACS e ScienceDirect, além de fontes manuais, abrangendo estudos publicados entre 2015 e 2023. Foram incluídos 13 artigos que abordaram desde o estado de mal epiléptico (EME) até convulsões febris, crises neonatais e aspectos estruturais do cuidado neurocrítico. Evidenciou-se a importância do tratamento precoce e sequencial no EME, conforme protocolos atualizados. O atraso no início terapêutico, especialmente em neonatos, associa-se a pior prognóstico neurológico. Convulsões febris continuam sendo condições benignas, mas demandam educação familiar adequada. Síndromes epilépticas devem ser reconhecidas precocemente para individualização da terapêutica. Tecnologias como a telemedicina e a monitorização contínua mostraram-se promissoras na qualificação da assistência. Conclui-se que o manejo eficaz das crises epilépticas pediátricas requer não apenas conhecimento clínico, mas também investimento em capacitação profissional, estrutura assistencial e estratégias de organização do cuidado centrado na neuroproteção.
Ler mais...epilepsia infantil; estado de mal epiléptico; convulsão febril; neurocríticos; pediatria
PRÁTICAS INOVADORAS EM ENFERMAGEM: CUIDADO INTEGRAL E HUMANIZADO
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