LONGEVIDADE HUMANA, PERSPECTIVAS SOBRE BIOMARCADORES E O GENE IPMK

A longevidade humana é um fenômeno intrigante influenciado por múltiplos aspectos, entre eles, ambientais, comportamentais e genéticos. Estima-se que a herdabilidade da longevidade, porcentagem da característica atribuída a fatores genéticos, esteja em torno de 20 a 40%. Diversos genes foram estudados quanto à sua influência na longevidade, contudo, poucos se mostraram consistentes em relação a essa associação em diferentes populações. Vários destes estão relacionados a uma via metabólica, geralmente, no metabolismo da glicose, como o gene Forkhead Box O3 (FOXO3), ou no metabolismo lipídico, como Apolipoproteína E (APOE). O gene Inositol Polifosfato Multiquinase (IPMK), contudo, codifica uma proteína versátil com atuação ampla no organismo. Com propriedades catalíticas e não catalíticas, IPMK promove a fosforilação de inositídeos, importantes mediadores celulares que incluem Fosfatos de Inositol (IPs) e Fosfoinositídeos (PIPs), além de participar como coadjuvante em processos celulares como autofagia, síntese proteica, regulação transcricional, entre outros. Em função da diversidade de atuações influenciadas pela proteína IPMK, polimorfismos neste gene são fatores que podem interferir no envelhecimento saudável e no aumento da vida útil do organismo.A longevidade humana é um fenômeno intrigante influenciado por múltiplos aspectos, entre eles, ambientais, comportamentais e genéticos. Estima-se que a herdabilidade da longevidade, porcentagem da característica atribuída a fatores genéticos, esteja em torno de 20 a 40%. Diversos genes foram estudados quanto à sua influência na longevidade, contudo, poucos se mostraram consistentes em relação a essa associação em diferentes populações. Vários destes estão relacionados a uma via metabólica, geralmente, no metabolismo da glicose, como o gene Forkhead Box O3 (FOXO3), ou no metabolismo lipídico, como Apolipoproteína E (APOE). O gene Inositol Polifosfato Multiquinase (IPMK), contudo, codifica uma proteína versátil com atuação ampla no organismo. Com propriedades catalíticas e não catalíticas, IPMK promove a fosforilação de inositídeos, importantes mediadores celulares que incluem Fosfatos de Inositol (IPs) e Fosfoinositídeos (PIPs), além de participar como coadjuvante em processos celulares como autofagia, síntese proteica, regulação transcricional, entre outros. Em função da diversidade de atuações influenciadas pela proteína IPMK, polimorfismos neste gene são fatores que podem interferir no envelhecimento saudável e no aumento da vida útil do organismo.