INTERFERÊNCIA DO PADRÃO RESPIRATÓRIO DE BAIXA FREQUÊNCIA SOBRE PRESSÃO ARTERIAL EM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS

Introdução: O envelhecimento causa mudanças fisiológicas e estruturais nos indivíduos podendo contribuir para patogênese da hipertensão arterial, doença crônica extremamente prevalente nesta população. A ventilação pulmonar, pressão arterial e débito cardíaco são variáveis lábeis que estão continuamente sendo ajustadas para suprir as demandas metabólicas dependendo da situação. Objetivo: Avaliar o efeito do padrão respiratório de baixa frequência sobre a pressão arterial de idosos residentes em uma instituição de longa permanência. Metodologia: Amostra de conveniência foi constituída de 10 (dez) idosos, idade média 75,78 ±7,4 anos, que realizaram exercícios respiratórios de baixa frequência, por 10 minutos, duas vezes por semana, durante quinze semanas. A pressão arterial foi avaliada antes e após cada sequência de 1 minuto, em seguida foi registrada e comparada com o resultado avaliado inicialmente. Resultados: Apenas 6 (seis) idosos apresentaram diminuição da média da pressão arterial sistólica (PAS), 2 (dois) não mostraram diferença e 2 (dois) apresentaram aumento. Por outro lado, em relação a média da pressão arterial diastólica (PAD), 4 (quatro) apresentaram diminuição, 2 (dois) pacientes não apresentaram, e 4 (quatro) apresentaram aumento. Conclusão: Os resultados encontrados apóiam a hipótese de que o padrão respiratório de baixa freqüência é um recurso não oneroso que pode ser utilizado como estratégia não farmacológica, coadjuvante ao tratamento farmacológico da hipertensão arterial em idosos.