INFLUÊNCIA DA VELOCIDADE DE AGITAÇÃO NA ESTABILIDADE DE EMULSÕES DE QUITOSANA COM ÓLEO DE EUCALYPTUS CITRIODORA



INFLUÊNCIA DA VELOCIDADE DE AGITAÇÃO NA ESTABILIDADE DE EMULSÕES DE QUITOSANA COM ÓLEO DE EUCALYPTUS CITRIODORA
Ernandes Sávio Negreiros Alcantara
Micaele Ferreira Lima
Flávia Oliveira Monteiro da Silva Abreu

31/03/2022
562-575
45
Emulsões de óleos essenciais com matrizes polissacarídicas tem sidodesenvolvidas com o objetivo viabilizar a implementação do uso de óleosessenciais nas áreas biomédicas e farmacêuticas. As emulsões são dispersões óleo-em-água, com gotículas na ordem de micrômetros. No processo de formulação, vários fatores podem ser determinantes na estabilidade das emulsões, sendo o tipo de surfactante e a velocidade de agitação na formação da emulsão alguns dos fatores mais relevantes. Neste trabalho, foi realizado um estudo sobre a estabilidade das emulsões preparadas usando diferentes parâmetros reacionais, testando-se a o teor de surfactante, teor de óleo essencial e a velocidade de agitação. Foi então avaliada a estabilidade das amostras segundo fatores como morfologia, viscosidade e eficiência de encapsulamento. Avaliou-se a estabilidade das emulsões através de um exame periódico, registrando a cada 7 dias toda e qualquer formação de precipitado e de sobrenadante. Analisou-se também a morfologia através microscopia ótica após 30 e 90 dias de terem sido preparadas as emulsões. As amostras com melhor perfil de estabilidade foram analisadas quanto ao grau de encapsulamento e foram observadas quando seu perfil de cinético de liberação in vitro. Os melhores resultados foram observados em duas formulações, R3 e R4, que foram formuladas com menor volume de óleo essencial (450 ul) e menor teor de surfactante (200 μl), apresentaram um perfil semelhante de liberação, porém, comparativamente, a amostra R3 não só apresentou uma eficiência de encapsulamento maior, como também liberou de forma instantânea uma menor quantidade de óleo (44%), realizando a liberação do restante de forma controlada até atingir 71% de liberação após 30 horas. Desta forma, conclui-se que a emulsão R3, produzida com menor velocidade de agitação e menor teor de óleo essencial e menor teor de surfactante, apresentou maior estabilidade físico-química, sendo promissor para desenvolvimento de formulações para aplicações biomédicas.
Ler mais...Emulsões, Estabilidade, Velocidade, Agitação.
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