INFLUÊNCIA DA HIGIENE ORAL SOBRE AS INFECÇÕES SISTÊMICAS DENTRO DA UNIDADEDE TERAPIA INTENSIVA, SP, 2020: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA

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Título

INFLUÊNCIA DA HIGIENE ORAL SOBRE AS INFECÇÕES SISTÊMICAS DENTRO DA UNIDADEDE TERAPIA INTENSIVA, SP, 2020: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA

Autores:
  • Thiago Ribeiro Donda

  • Eduardo Achar

DOI
  • DOI
  • 10.37885/210303429
    Publicado em

    03/06/2021

    Páginas

    200-216

    Capítulo

    14

    Resumo

    Introdução: A higiene bucal ineficiente é frequentemente observada em pacientes internados na unidade de terapia intensiva (UTI), e está associada ao aumento da placa bacteriana dentária, favorecendo a formação de biofilme. Há evidências de que a falta de higiene oral adequada seja o fator determinante para ocasionar a disbiose do microbioma oral, tornando o indivíduo intubado passível de infecções como a pneumonia associada à ventilação mecânica (PAVM), sendo um grande fator preditivo para instalação de outras doenças sistêmicas e alto índice de mortalidade. A falta de um protocolo de higiene oral padronizado e bem estabelecido, além da falta de conhecimento e treinamento adequado, leva os profissionais da saúde à incapacidade de enfrentar essas problemáticas. Objetivo: Propor uma atualização para profissionais da saúde que trabalham no Hospital Municipal de Diadema sobre a importância da saúde bucal e sua relação com as doenças sistêmicas. Métodos: Foi realizada uma revisão sistemática da literatura médica, visando avaliar o impacto que a falta da higiene oral tem sobre o desfecho clínico de pacientes internados na UTI. A pesquisa foi efetuada através das seguintes bases de dados: BVS, PubMEd, Scielo e Ministério da Saúde. A extração e avaliação da qualidade dos estudos incluídos foi realizada através de uma leitura crítica, ano de publicação e fator de impacto da revista. Resultados: 513 referências foram identificadas pela base de dados, resultando na inclusão de 18 estudos, nos quais constatamos que de fato não há implementação de protocolos efetivos no ambiente hospitalar. Visto que, muitos estudos evidenciaram maior utilização de gaze e soluções anti-sépticas, que por consequência leva a eliminação ineficiente da placa bacteriana, favorecendo o aumento de bactérias orais patogênicas que são multirresistentes e maior incidência das doenças sistêmicas. Acreditamos que a falta da padronização seja reflexo da inexistência de dentistas inseridos dentro do ambiente hospitalar e no déficit do reconhecimento da prática clínica. Conclusão: A associação dessas problemáticas com a falta de conhecimento e/ou atualização dos profissionais da enfermagem e outros profissionais da saúde. Esse cenário crítico acentua-se ainda mais quando examinamos pequenos centros em regiões periféricas, como Diadema.

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    Palavras-chave

    Microbioma Oral. Unidade de Terapia Intensiva. Higiene Bucal. Doença Sistêmica. Protocolo de Higiene Oral.

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