IMPACTO DA AUTOMEDICAÇÃO NA SAÚDE PÚBLICA: EDUCAÇÃO COMO MEIO DE PROMOÇÃO AO USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS

O presente artigo aborda o impacto da automedicação na saúde pública, um problema multifacetado impulsionado pelo fácil acesso a medicamentos, busca por alívio imediato e informações não verificadas. O estudo objetivou compreender os efeitos da automedicação na saúde pública, seus riscos e consequências tanto para indivíduos quanto para o sistema de saúde. A metodologia utilizada consistiu em uma revisão da literatura de artigos publicados entre 2019 e 2025 em bases de dados como SciELO, Google Acadêmico e LILACS, utilizando termos relacionados à automedicação, atenção farmacêutica e saúde pública. As principais considerações finais da pesquisa apontam que a automedicação sobrecarrega significativamente o sistema público de saúde, elevando o número de atendimentos de urgência e hospitalizações devido a reações adversas, interações medicamentosas e agravamento de doenças. A pesquisa ressalta a importância da atenção farmacêutica como estratégia fundamental para mitigar esses impactos, promovendo o uso racional de medicamentos, prevenindo eventos adversos e combatendo a resistência bacteriana. Recomenda-se o desenvolvimento de políticas públicas mais eficazes, campanhas de conscientização e o fortalecimento da atuação do farmacêutico na atenção primária para reduzir os efeitos negativos da automedicação na saúde pública.