FARMACOTERAPIA PARA TROMBOPROFILAXIA EM PACIENTES SUBMETIDOS À ARTROPLASTIA DE QUADRIL E JOELHO - UMA REVISÃO NARRATIVA

Pacientes submetidos a artroplastia de quadril e joelho apresentam um risco elevado de desenvolver TEV no pós-operatório, devido a fatores como imobilização prolongada, lesões vasculares durante o procedimento e resposta inflamatória do corpo. Nesse cenário, a profilaxia para TEV é fundamental, devendo ser personalizada conforme as características e os fatores de risco de cada paciente, como comorbidades e histórico médico. Este estudo tem como objetivo avaliar a farmacoterapia utilizada na prevenção da ocorrência de TEV devido a procedimento cirúrgico de artroplastia de quadril e joelho, bem como as opções terapêuticas disponíveis no mercado e fatores de risco associados ao desenvolvimento de TEV. Com isso, por meio desse estudo, espera-se demonstrar que o uso adequado de anticoagulantes como enoxaparina, rivaroxabana, apixabana e heparina é uma estratégia eficaz e segura para reduzir a incidência de TEV nesta condição de saúde, contribuindo para a melhoria do manejo clínico e da recuperação pós-cirúrgica. A análise de 18 estudos evidenciou a efetividade superior dos anticoagulantes orais diretos (DOACs), como rivaroxabana, apixabana e edoxabana, em comparação à heparina de baixo peso molecular e à varfarina. A maioria dos protocolos recomendou a manutenção da tromboprofilaxia por 14 a 35 dias após a alta. Conclui-se que a escolha do anticoagulante ideal deve considerar fatores clínicos individuais, o tipo de cirurgia e os recursos disponíveis, sendo a farmacoterapia profilática essencial para a prevenção de TEV e para a segurança pós-operatória em pacientes submetidos à artroplastia.