ESTUDO FITOQUÍMICO, FÍSICO-QUÍMICO E ENSAIO TOXICOLÓGICO DAS CASCAS DO HURA CREPITANS L. (EUPHORBIACEAE)
ESTUDO FITOQUÍMICO, FÍSICO-QUÍMICO E ENSAIO TOXICOLÓGICO DAS CASCAS DO HURA CREPITANS L. (EUPHORBIACEAE)
Ingrid Isabelly Araújo Barbosa
Alana Carine Sobrinho Soares
Luciedi de Cássia Leôncio Tostes
Alzira Marques Oliveira
Maryele Ferreira Cantuária
Jorge Breno Palheta Orellana
Bruna Bárbara Maciel Amoras Orellana
Ana Luzia Ferreira Farias
Patrick de Castro Cantuária
Sheylla Susan Moreira da Silva de Almeida
27/05/2021
104-113
8
Hura crepitans L. (Euphorbiaceae) é em planta característica da Amazônia. Sua casca é descrita como anti-inflamatório e cicatrizante. O objetivo desta pesquisa foi realizar o estudo fitoquímico e físico-químico e atividade de citotoxicidade frente às larvas de Artemia salina das cascas de H. crepitans. O material foi coletado no distrito de Fazendinha - Macapá – Brasil. A metodologia utilizada para a determinação dos metabólitos secundários foi descrita pela Farmacopeia Brasileira e Macêdo. Os parâmetros físico-químicos de resíduos por incineração e umidade foram realizados de acordo com as metodologias do Instituto Adolf Lutz e Farmacopéia Brasileira. A análise de citotoxicidade seguiu metodologia padrão descrita por Araújo e Lobo. A análise fitoquímica do extrato bruto etanólico das cascas detectou a presença de saponinas, que apresenta atividade na cicatrização de feridas e atividade anti-inflamatória; alcaloides, que atua como anti-hipertensivos, antitumorais, estimulantes do SNC, entre muitos outros, e açúcares redutores. Segundo Simões e Hubinger a umidade máxima recomendada para drogas vegtal é de 14%. Assim, H. crepitans mostraram um resultado de 12,75 ± 0,12%, mostrando que o material está protegido do ataque por microorganismos e ação enzimática. Resíduos por incineração correspondeu a 6,93% encontrando-se dentro dos padrões farmacognóstica. A citoxicidade resultou em CL50>1 µg/mL confirmando a descrição de planta venenosa, esta pode estar relacionada com a presença de saponinas, por ser anfifílica e pela capacidade de formar complexos com esteróides, proteínas e membranas fosfolipídicas alteraram a sua permeabilidade e causando sua destruição, demonstrando seu pontecial para busca de princípios ativos.
Ler mais...Alcaloides, Cinzas totais, Atividade biológica.
PLANTAS MEDICINAIS DO ESTADO DO AMAPÁ: DOS RELATOS DA POPULAÇÃO À PESQUISA CIENTÍFICA
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