ESTUDO FITOQUÍMICO E DE CITOTOXICIDADE DO EXTRATO BRUTO ETANÓLICO DO CAULE DE MONTRICHARDIA LINIFERA (ARRUDA) SCHOTT (ARACEAE)
ESTUDO FITOQUÍMICO E DE CITOTOXICIDADE DO EXTRATO BRUTO ETANÓLICO DO CAULE DE MONTRICHARDIA LINIFERA (ARRUDA) SCHOTT (ARACEAE)
Alice Mara Rosário da Costa
Tony David Santiago Medeiros
Nádia Rosana Matos Soares
Mikaeli Katriny Vaz da Costa
Amanda Maria de Sousa Diógenes Ferreira
George Azevedo de Queiroz
Ana Luzia Ferreira Farias
Gerlany de Fátima dos Santos Pereira
Patrick de Castro Cantuária
Sheylla Susan Moreira da Silva de Almeida
27/05/2021
114-121
9
Montrichardia linifera (Araceae) é uma planta aquática popularmente conhecida como Aninga. Encontrada nas regiões de clima tropical, nativa do Brasil, várias utilizações contra doenças têm sido atribuídas à essa espécie pela população ribeirinha, dentre estas podemos citar a ação expectorante, antirreumática, antiulcerosa e antidiurético. Objetivo: analisar o perfil fitoquímico do extrato bruto etanólico do caule de M. linifera e avaliar a atividade de citotoxicidade em Artemia salina. Métodos: Os caules coletados em Macapá – AP, foram secos em estufa com desumidificador a, aproximadamente, 45 °C, até tornarem-se quebradiços, e moído em moinho de facas. Após secagem parte deste pó (200 g) foi submetido à percolação descontínua com etanol, seguida de filtração e concentração em evaporador rotativo, para obtenção do extrato bruto etanólico (25 g). Foi realizado análise fitoquímica do extrato obtido com a utilização de reveladores específicos segundo a metodologia proposta pela Farmacopeia Brasileira, o ensaio de citotoxicidade foi realizado frente à A. salina. Resultados: Verificou-se a presença dos seguintes metabolitos secundários: alcaloide, açúcares redutores, núcleo esteroidal, saponinas, fenóis, proteínas e aminoácidos, taninos e purinas. Conclusão: As análises confirmam em parte a utilização da espécie para fins fitoterápicos, porém a o tratamento e o local de coleta da espécie possa influenciar diretamente na concentração dos metabólitos secundários; o extrato apresentou toxicidade moderada frente A. salina. Apesar do forte potencial para conter substâncias bioativas a composição química da M. linifera não é conhecida por completo, existem poucos estudos científicos sobre a espécie, reforçando a grande importância desta pesquisa.
Ler mais...Metabólitos secundários, Artemia salina, Biodiversidade, Plantas medicinais.
PLANTAS MEDICINAIS DO ESTADO DO AMAPÁ: DOS RELATOS DA POPULAÇÃO À PESQUISA CIENTÍFICA
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