ESCREVIVÊNCIAS DA DOR: RACISMO, SOLIDÃO E ABORTO

O presente escrito é um relato de experiência pessoal da autora, que compartilhará suas escrevivências a partir de seu lugar enquanto mulher negra que frente a experiência do aborto e do racismo, se percebe enquanto um corpo imerso de dororidade . Ao narrar tais experiências e reflexões, a autora busca compartilhar como esse processo de “dor” impactou sua maneira de lidar com a complexidade das questões raciais materializadas no corpo simbólico e material. O relato não apenas destaca a importância a denúncia dos poderes/saberes que legitima o genocídio negro, bem como, aponta para o reconhecimento das vozes negras e femininas a partir de suas escrevivências de vida, mas também convida o leitor a refletir sobre como as experiências pessoais podem enriquecer e transformar a prática profissional, promovendo uma abordagem mais inclusiva e sensível às diversidades humanas, além de, destacar a importância sobre o direito à saúde das mulheres negras, inserido no contexto dos direitos reprodutivos e direitos humanos.