EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) PARA TRABALHADORES NO MEIO RURAL.

A necessidade de sobrevivência dos humanos fez com que o homem no tempo das cavernas já fizesse uso de peles de animais para a sua proteção. A evolução humana e a descoberta de materiais como o cobre, o ferro e outros, possibilitou a fabricação de equipamentos, armas para as guerras, capacetes e armaduras. Com a revolução industrial os equipamentos de proteção tiveram seu uso e produção intensificados, buscando garantir a integridade dos usuários. A agricultura moderna e sua expansão tem sido acompanhada pelo contato dos agricultores com produtos que podem ser nocivos e máquinas pesadas. Embora as tecnologias dos produtos e dos equipamentos de proteção individual (EPI) ou coletiva venham evoluindo constantemente, é possível observar inúmeros acidentes no campo. O investimento econômico em segurança é lucrativo, visto que o custo para o tratamento das doenças e/ou danos causados por acidentes, é superior ao da proteção. Ademais, é obrigação do empregador estimular e garantir o uso dos equipamentos de proteção individual ou coletiva, pois os trabalhadores sadios tendem a permanecer em seus postos de trabalho. Neste capítulo se busca apresentar as leis e as normativas que regulamentam a segurança nas operações com máquinas e implementos utilizados no meio rural. Além disso, são apresentados as características e os principais EPI’s recomendados para as diferentes atividades. Para concluir, é importante promover treinamentos adequados quanto ao uso e manejo dos EPI’s, para evitar problemas que reconhecidamente acontecem como intoxicações, mutilações, fraturas, queimaduras, entre outros.