ENSINO REMOTO E A SAÚDE MENTAL: UM DESAFIO DO SER DISCENTE EM TEMPOS DE PANDEMIA

O índice de depressão e ansiedade entre os universitários durante o período pandêmico foi evidenciado com uma grande crescente, uma vez que a rotina estudantil realizada durante a pandemia foi descrita como monótona e repetitiva, propiciada pela limitação de atividades diárias dinâmicas. Este trabalho possui como objetivo a realização de diagnósticos para fins de conhecimento sobre o impacto das atividades desenvolvidas durante o ensino remoto para com os acadêmicos e sua relação com a saúde mental dos mesmos. Tal diagnóstico se deu a partir da aplicação de um formulário elaborado e aplicado através da plataforma Google forms para um campo amostral de vinte acadêmicos das mais diversas áreas do conhecimento, tendo assim como resultado que grande maioria destes acadêmicos apresentaram sintomas ou agravaram alguma doença relacionada a saúde mental, tais como: ansiedade e depressão. Foi evidenciado que a pandemia da SARS-CoV-2 e o isolamento social associado ao ensino remoto influenciam consideravelmente na saúde mental dos estudantes, que sinalizam preocupantes estados mentais e emocionais de alterações de humor, perda de sono, estresse, desânimo, exaustão, mudanças de humor, ansiedade, insônia e medo que devem ser cuidados com atenção. O ensino remoto e as sobrecargas de atividades acadêmicas prejudicam a saúde mental dos acadêmicos que necessitam se adaptar ao momento, uma vez que estava afetada pelo isolamento social e a pandemia.