DO ABORTO VEIO A LUZ: ACUMULAÇÃO PRIMITIVA, PATRIARCADO E CAÇA ÀS BRUXAS

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Título

DO ABORTO VEIO A LUZ: ACUMULAÇÃO PRIMITIVA, PATRIARCADO E CAÇA ÀS BRUXAS

Autores:
  • Clarissa Pepe Ferreira

  • Mariana Almeida Picanço Rossi

DOI
  • DOI
  • 10.37885/231014664
    Publicado em

    30/10/2023

    Páginas

    98-156

    Capítulo

    7

    Resumo

    Este artigo discute a necessidade da regulamentação do abortamento voluntário irrestrito no Brasil. Realiza uma análise interdisciplinar concentrada em enfoques menos examinados no tocante a essa temática. Tem o propósito de colaborar com um debate político-criminal qualificado, sob a ênfase de uma perspectiva feminista voltada ao escrutínio da capacidade de autodeterminação e emancipação do sujeito. A metodologia empregada foi a interpretação bibliográfica cruzada e comentada de quatro obras: “História do aborto”, de Giulia Galeotti; “Genealogia da Moral”, de Nietzsche; “Domínio da vida”, de Ronald Dworkin; e “Calibã e a bruxa” de Silvia Federici. Vida e corpo são os conceitos fundamentalmente problematizados, e será discutida a relação entre corpos femininos, patriarcado, cristianização, relação de poder, controle estatal e capitalismo. São objetivos deste estudo: demonstrar como o Estado de Direito no Brasil está legitimando o patriarcado e a caça às bruxas na atualidade; demonstrar que a negação do direito ao abortamento voluntário é uma potente estratégia de controle dentro da esfera das políticas da existência; demonstrar que a finalidade do controle estatal das políticas da existência é a garantia da acumulação primitiva.

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    Palavras-chave

    aborto, corpo feminino, cristianização, patriarcado e capitalismo.

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