DIAGNÓSTICOS E INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM PARA PACIENTES VÍTIMAS DE ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO



DIAGNÓSTICOS E INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM PARA PACIENTES VÍTIMAS DE ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO
Wagner Masulo De Lima
Elisiane De Oliveira Machado
Fabiano Da Costa Michielin
Suimara Santos
Maicon Daniel Chassot
Cíntia Letícia De Negreiros Kerschner
Fabio Silva Da Rosa
Juciane Aparecida Furlan Inchauspe
Michelle Dornelles Santarem
Djulia Andriele Wachter

30/03/2024
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Introdução: O Acidente Vascular Encefálico (AVE) é a 2ª causa de morte no mundo, sendo assim, é uma questão de saúde pública que causa restrições físicas e psicológicas ao paciente e também prejuízo aos familiares. Para tanto, é necessário que o enfermeiro implemente os Diagnósticos de Enfermagem (DE) para cada paciente. Objetivo: Analisar os registros de enfermagem em prontuários de pacientes com AVE, hospitalizados em unidade de internação vascular. Método: Trata-se de uma pesquisa de caráter quantitativo, transversal e retrospectivo, onde foram coletados dados em prontuários, referentes ao Processo de Enfermagem (PE), diagnósticos e intervenções de enfermagem dos pacientes hospitalizados na unidade de internação vascular. Foram analisados prontuários de janeiro de 2016 a dezembro de 2017. Para a coleta de dados foi utilizado um instrumento contendo variáveis que caracterizam o perfil clínico e social destes pacientes e os diagnósticos e intervenções de enfermagem. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre e do Centro Universitário Metodista IPA. Resultados: A amostra constou de 104 pacientes com média de idade de 68 anos, com taxas do sexo masculino de 53% (n=55), e o feminino de 47% (n=50). O tipo de AVE mais frequente foi o AVE Isquêmico com taxa de 81%, e 83% deles não receberam trombolíticos. O tempo de chegada até a unidade de internação foi em média de 16 horas e 51 minutos e o tempo médio de internação foi de 5,7 dias nesta unidade, sendo a maioria proveniente de Porto Alegre (91%). O destino destes pacientes foi de 91% para domicilio, 6% foram a óbito e os outros 3% para outros destinos. Os principais DE estabelecidos: Risco de trauma vascular (50,9%), Perfusão tissular periférica ineficaz (41,3%) e Mobilidade física prejudicada (27,8%). E as principais intervenções foram: manter cuidados de enfermagem (89,4%), observar, registrar e comunicar alterações (67,3%) e manter grades elevadas (20,1%). Conclusão: o estudo contribuiu para se conhecer a realidade dos registros em uma unidade de internação para pacientes vítimas de AVE e promover discussão e qualificação do PE com ênfase nas etapas do DE e elaboração e implementação dos cuidados de enfermagem.
Ler mais...Diagnóstico de enfermagem, Cuidados de enfermagem, Acidente vascular encefálico.
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