CURTIMENTO DE PELE DE TILÁPIA DO NILO (OREOCHROMIS NILOTICUS) (LINNAEUS, 1758) COM UTILIZAÇÃO DE MATERIAL VEGETAL DISPONÍVEL NA BIODIVERSIDADE MARANHENSE

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Título

CURTIMENTO DE PELE DE TILÁPIA DO NILO (OREOCHROMIS NILOTICUS) (LINNAEUS, 1758) COM UTILIZAÇÃO DE MATERIAL VEGETAL DISPONÍVEL NA BIODIVERSIDADE MARANHENSE

Autores:
  • Marlyne Franco

  • Juliana Maria Caldas

  • Luciléa Freiras

  • Franciely Matão

  • Greiciene De Jesus

  • Amanda Teles

  • Marina Figueiredo

  • Ícaro Antônio

  • Danilo Bezerra

  • Nancyleni Bezerra

DOI
  • DOI
  • 10.37885/240616768
    Publicado em

    30/07/2024

    Páginas

    8-25

    Capítulo

    1

    Resumo

    O Maranhão, nos últimos anos, tem apresentado expressivo crescimento na piscicultura, se configurando como um dos principais produtores de peixes cultivados do Nordeste brasileiro. Mas, ainda carece de estabelecimentos para a elaboração de produtos comestíveis e de subprodutos não comestíveis. Sob esse último quesito, do beneficiamento de peixes são geradas grandes quantidades de resíduos e para reduzir os impactos ambientais originados do descarte incorreto deles, estimula-se o aproveitamento integral dos peixes, como o curtimento de peles. Objetivo: Nesse contexto, objetivou-se com o estudo realizar o curtimento de pele de tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus) (Linnaeus, 1758) com utilização de material vegetal disponível na biodiversidade maranhense. Método: Para isso, realizou-se o curtimento de cinco kilos de peles de O. niloticus com a utilização de cascas da espécie tanífera Anacardium occidentale (cajueiro) como origem de curtente, pericarpo de Attalea speciosa (babaçu) como fonte do acidulante e, folha de Carica papaya (mamoeiro) como fonte de enzima proteolítica (papaína). O procedimento de transformação de pele em couro foi realizado em três etapas: (i) ribeira – lavagem, remolho, caleiro, descarne, purga e desengraxe; (ii) curtimento – píquel e curtimento; e, (iii) acabamento – neutralização, recurtimento, engraxe, secagem e amaciamento. Resultados: O couro obtido com o processo de curtimento mostrou-se preservado de processos enzimáticos degradativos (autolíticos) e de contaminação por micro-organismos, com coloração marrom-avermelhada típica do extrato da casca de cajueiro, textura firme, porém algumas ressecadas e com excesso de oleosidade em suas superfícies. Conclusão: O curtimento de pele de O. niloticus se mostrou de fácil execução, baixo custo e seu fluxograma de produção, com a utilização de produtos vegetais e acessíveis, propicia a replicação do processo em comunidades, inclusive as que têm a piscicultura como atividade econômica, prospectando-se a geração de renda para as famílias e diminuição de impactos ambientais oriundos do descarte inadequado das peles.

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    Palavras-chave

    Pele, peixes, espécies vegetais, sustentabilidade.

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