CURIOSIDADES GENÉTICAS, BIOLÓGICAS E SOCIAIS SOBRE A DEPRESSÃO

A depressão, reconhecida como um transtorno psicológico complexo, tem despertado crescente interesse científico, especialmente por suas bases genéticas e implicações biológicas e sociais. Estima-se que cerca de 15% da população mundial sofra da condição, sendo que aproximadamente 37% dos casos possuem predisposição genética. Este trabalho, baseado em revisão de literatura, explora os fatores genéticos associados à depressão, como a identificação de loci específicos no DNA e genes como GRIA2, GRIN2A e 5-HTT, relacionados ao controle de neurotransmissores como o glutamato e a serotonina. A análise demonstra que embora a predisposição genética exista, a expressão da doença depende de fatores ambientais e epigenéticos. A homogeneização genética, decorrente de cruzamentos entre indivíduos com alelos semelhantes, também é discutida como um fator que contribui para o aumento de casos. Além disso, o estudo aborda as alterações cerebrais que ocorrem durante os picos depressivos, afetando regiões como o córtex pré-frontal, a amígdala e o sistema de recompensa. Também são analisados os aspectos sociais, como o isolamento e o convívio com pessoas depressivas, que podem influenciar a expressão dos genes envolvidos. O trabalho enfatiza a necessidade de abordagens integradas que considerem a genética, o ambiente e as relações interpessoais no diagnóstico e tratamento da depressão. Por fim, ressalta-se a importância da divulgação científica acessível, com linguagem clara e apoio visual, para a conscientização e desestigmatização da doença.